Investing.com – O euro encerrou a semana em forte baixa em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira uma vez que pesaram as preocupações com um possível corte de taxa por parte do Banco Central Europeu (BCE), ao passo que o dólar foi impulsionado pelas expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode reduzir suas medidas de estímulo mais cedo que o esperado.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 1,3492, caindo 2,15% na semana, após subir para uma alta de quase dois anos de 1,3831 na sexta-feira anterior.
A moeda única também ficou fraca em relação à libra esterlina e ao iene, com EUR/GBP recuando 0,83%, para 0,8472, e EUR/JPY contraindo 1,08%, para 133,16.
A queda do euro ocorreu após dados de quinta-feira, que mostraram que a inflação na zona do euro caiu para uma baixa de quatro anos em outubro, terem elevado as preocupações de que o BCE pode flexibilizar sua política monetária para ajudar a escorar o crescimento.
O Eurostat disse que o índice de preços ao consumidor no bloco da moeda recuou 0,7% em outubro, o menor ritmo desde novembro de 2009, de 1,1% em setembro.
Um relatório separado mostrou que a taxa de desemprego na zona euro subiu em setembro para uma alta recorde de 12,2%.
O dólar norte-americano foi impulsionado após dados manufatureiros norte-americano inesperadamente fortes de sexta-feira terem somado-se às expectativas de que o Fed pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos até o mês que vem.
O Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de manufatura subiu para 56,4 em outubro, o nível mais alto desde abril de 2011, de 56,2 em setembro. Os economistas esperavam que o índice caísse para 55,0.
O Fed manteve seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos após sua reunião mensal, na quarta-feira. O banco não deu nenhuma indicação clara sobre se começaria a reduzir o estímulo na reunião de dezembro ou o manteria até o início de 2014.
“O setor imobiliário desacelerou um pouco nos últimos meses", disse o Fed em declaração. Entretanto, as autoridades do Fed prenderam-se à visão de que a economia está expandindo "em um ritmo moderado" e disseram que os riscos de baixa estavam diminuindo.
O dólar norte-americano encerrou a semana perto de altas de duas semanas em relação ao iene, com USD/JPY subindo 0,34%, para 98,70. Na semana, o par ganhou 1,09%.
A libra esterlina caiu para uma baixa de duas semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD encerrando a sessão de sexta-feira em 1,5927, caindo 0,69% no dia. Na semana, o par perdeu 1,31%.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando o resultado da reunião de política de quinta-feira do BCE. Na sexta-feira, os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) de outubro, que ajudará a avaliar as expectativas de uma possível redução no estímulo do Fed.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 de novembro
Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
A Austrália deve divulgar dados sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais e vendas no varejo, o indicador do governo para os gastos dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Na zona euro, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a atividade do setor de construção, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.
No final do dia, a Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.
Terça-feira, 5 de novembro
O Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica.
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que contém comentários sobre as condições econômicas que afetam a decisão de política monetária.
A Espanha deve publicar dados sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas.
Em outros lugares na Europa, a Suíça deve produzir dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador econômico importante.
O Canadá deve divulgar um relatório sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de serviços.
Quarta-feira, 6 de novembro
O Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião de política monetária mais recente.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial.
A zona do euro deve divulgar dados sobre as vendas no varejo. Enquanto isso, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade no setor de serviços e a Alemanha deve publicar um relatório sobre os pedidos às fábricas.
O Reino Unido deve produzir um relatório sobre a produção manufatureira e industrial.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados sobre os alvarás de construção e o PMI Ivey.
Quinta-feira, 7 de novembro
A Austrália deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.
A Alemanha deve divulgar um relatório sobre a produção industrial. No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi.
O Banco da Inglaterra também deve anunciar sua taxa básica de juros.
Os EUA devem publicar uma estimativa preliminar do produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e um indicador importante do crescimento econômico. Enquanto isso, o Ministério do Trabalho dos EUA deve divulgar seu relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 8 de novembro
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar sua declaração de política monetária, que delineia as condições econômicas e as perspectivas de inflação do ponto de vista do banco.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, ao passo que a França deve produzir um relatório sobre a produção industrial.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a balança comercial.
O Canadá deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego.
A Universidade de Michigan deve divulgar a leitura preliminar do seu índice do sentimento do consumidor. Os EUA devem resumir a semana com dados do governo atentamente observados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e a taxa de desemprego.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 1,3492, caindo 2,15% na semana, após subir para uma alta de quase dois anos de 1,3831 na sexta-feira anterior.
A moeda única também ficou fraca em relação à libra esterlina e ao iene, com EUR/GBP recuando 0,83%, para 0,8472, e EUR/JPY contraindo 1,08%, para 133,16.
A queda do euro ocorreu após dados de quinta-feira, que mostraram que a inflação na zona do euro caiu para uma baixa de quatro anos em outubro, terem elevado as preocupações de que o BCE pode flexibilizar sua política monetária para ajudar a escorar o crescimento.
O Eurostat disse que o índice de preços ao consumidor no bloco da moeda recuou 0,7% em outubro, o menor ritmo desde novembro de 2009, de 1,1% em setembro.
Um relatório separado mostrou que a taxa de desemprego na zona euro subiu em setembro para uma alta recorde de 12,2%.
O dólar norte-americano foi impulsionado após dados manufatureiros norte-americano inesperadamente fortes de sexta-feira terem somado-se às expectativas de que o Fed pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos até o mês que vem.
O Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de manufatura subiu para 56,4 em outubro, o nível mais alto desde abril de 2011, de 56,2 em setembro. Os economistas esperavam que o índice caísse para 55,0.
O Fed manteve seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos após sua reunião mensal, na quarta-feira. O banco não deu nenhuma indicação clara sobre se começaria a reduzir o estímulo na reunião de dezembro ou o manteria até o início de 2014.
“O setor imobiliário desacelerou um pouco nos últimos meses", disse o Fed em declaração. Entretanto, as autoridades do Fed prenderam-se à visão de que a economia está expandindo "em um ritmo moderado" e disseram que os riscos de baixa estavam diminuindo.
O dólar norte-americano encerrou a semana perto de altas de duas semanas em relação ao iene, com USD/JPY subindo 0,34%, para 98,70. Na semana, o par ganhou 1,09%.
A libra esterlina caiu para uma baixa de duas semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD encerrando a sessão de sexta-feira em 1,5927, caindo 0,69% no dia. Na semana, o par perdeu 1,31%.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando o resultado da reunião de política de quinta-feira do BCE. Na sexta-feira, os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) de outubro, que ajudará a avaliar as expectativas de uma possível redução no estímulo do Fed.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 de novembro
Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
A Austrália deve divulgar dados sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais e vendas no varejo, o indicador do governo para os gastos dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Na zona euro, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a atividade do setor de construção, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.
No final do dia, a Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.
Terça-feira, 5 de novembro
O Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica.
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que contém comentários sobre as condições econômicas que afetam a decisão de política monetária.
A Espanha deve publicar dados sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas.
Em outros lugares na Europa, a Suíça deve produzir dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador econômico importante.
O Canadá deve divulgar um relatório sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de serviços.
Quarta-feira, 6 de novembro
O Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião de política monetária mais recente.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial.
A zona do euro deve divulgar dados sobre as vendas no varejo. Enquanto isso, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade no setor de serviços e a Alemanha deve publicar um relatório sobre os pedidos às fábricas.
O Reino Unido deve produzir um relatório sobre a produção manufatureira e industrial.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados sobre os alvarás de construção e o PMI Ivey.
Quinta-feira, 7 de novembro
A Austrália deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.
A Alemanha deve divulgar um relatório sobre a produção industrial. No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi.
O Banco da Inglaterra também deve anunciar sua taxa básica de juros.
Os EUA devem publicar uma estimativa preliminar do produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e um indicador importante do crescimento econômico. Enquanto isso, o Ministério do Trabalho dos EUA deve divulgar seu relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 8 de novembro
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar sua declaração de política monetária, que delineia as condições econômicas e as perspectivas de inflação do ponto de vista do banco.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, ao passo que a França deve produzir um relatório sobre a produção industrial.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a balança comercial.
O Canadá deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego.
A Universidade de Michigan deve divulgar a leitura preliminar do seu índice do sentimento do consumidor. Os EUA devem resumir a semana com dados do governo atentamente observados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e a taxa de desemprego.