O dólar operou em alta ante boa parte das moedas rivais no pregão desta terça-feira, com o euro particularmente pressionado por perspectivas de aumentos de juros mais brandos do Banco Central Europeu (BCE). Dados chineses fortes deram fôlego à moeda americana, mas o movimento arrefeceu após indicador fraco da atividade industrial americana.
No fechamento, o índice DXY, que mede a divisa americana ante seis rivais fortes, subiu 0,002%, aos 102,390 pontos. O dólar caiu a 128,23 ienes, o euro recuava a US$ 1,0793 e a librasubia a US$ 1,2278.
A operação do dólar nesta terça foi fragilizada diante dos dados de aumento no crescimento da China durante o quarto trimestre de 2022 e do avanço do petróleo. "O dólar perdeu altitude significativa nas últimas semanas em meio a uma perspectiva mais branda para a inflação dos EUA e a política do Fed", observou a Convera.
A moeda apresentou recuperação no final da manhã, após divulgação do índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York e caiu além das expectativas de analistas.
Apesar do enfraquecimento, a moeda ainda operou em alta frente a alguns rivais fortes, como o euro e o iene. No pregão, as negociações do iene foram marcadas pelas expectativas em relação a decisão do Banco do Japão (BoJ), que deve ser publicada na madrugada de amanhã.
Já o euro perdeu força e apresentou queda ante o dólar após uma reportagem da Bloomberg informar que o Banco Central Europeu (BCE) estuda adotar ritmo de alta de juros mais lento do que o indicado anteriormente. Outra reportagem exclusiva da Reuters também revelou que funcionários do BCE perderam a fé na liderança, devido ao fracasso no controle da inflação e prêmio salarial abaixo do salto nos preços.