Seul, 11 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quinta-feira a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) de injetar liquidez na economia americana e assegurou querer "encorajar o crescimento de maneira prudente e estável".
"A melhor contribuição ao crescimento mundial que os EUA podem dar é uma economia sólida. Seguimos sendo o maior mercado do mundo e um imenso motor de crescimento", declarou Obama em entrevista coletiva conjunta com o presidente sul-coreano, Lee Myung Bak, após uma reunião bilateral e um almoço de trabalho.
A decisão do Fed, que injetará US$ 600 bilhões na economia, foi recebida com duras críticas por vários países, que consideram a medida como uma manobra para desvalorizar o dólar e, consequentemente, beneficiar as exportações americanas.
Apesar das críticas, Obama previu que a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes), que começa nesta quinta-feira em Seul, alcançará "um acordo amplo por parte de todos os países para garantir um crescimento equilibrado e sustentado".
Os EUA reivindicam que os países se comprometam a colocar limites ao déficit ou ao superávit de suas balanças por conta corrente, uma proposta recebida com frieza pela Alemanha.
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou nesta quinta-feira que "o Estado não pode intervir" nas ações dos atores do mercado, ao tempo que rejeitou qualquer recurso a "medidas protecionistas". EFE