(Embargada até as 9h de Brasília do sábado)
Washington, 19 nov (EFE).- O presidente americano, Barack Obama, destacou neste sábado os avanços na abertura dos mercados durante sua viagem à região Ásia-Pacífico para duplicar as exportações antes de 2014 e fomentar o emprego nos Estados Unidos.
Obama fez estas declarações em Bali, na Indonésia, na última etapa de sua visita à região durante a qual anunciou acordos de exportação à Ásia de US$ 25 bilhões e a venda de 230 aviões Boeing 737 à linha aérea indonésia Lion.
O presidente ressaltou que estes acordos "respaldarão quase 130 mil empregos nos EUA e, potencialmente, aumentarão as exportações do país até US$ 39 bilhões".
Além do acordo com a Boeing, que ativará o emprego em mais de 40 estados onde serão construídas as peças para a empresa aeronáutica, Obama assinalou que o acordo para exportar motores da GE Aviation, subsidiária da General Electric, fomentarão o emprego nas fábricas de Ohio e da Carolina do Norte.
O presidente frisou que na última década, os EUA se tornaram "um país que dependia demais do que comprávamos e consumíamos. Acumulamos uma grande dívida, mas não criamos muitos postos de trabalho".
Por isso, "se queremos uma economia que esteja estruturada para durar e para competir, temos que mudar isso", para o que defendeu a restauração da "supremacia manufatureira dos EUA".
"Estes são excelentes exemplos de como podemos reconstruir uma economia que se centra no que nosso país sempre fez melhor: a fabricação e venda de produtos no mundo todo que levam o selo de três palavras que nos enchem de orgulho: 'Made in USA'", disse.
Porém, para conseguir afiançar uma economia duradoura, Obama assinalou que "não se trata somente de fabricar coisas, se trata de abrir novos mercados para que as pessoas as comprem".
"Afinal, 95% dos consumidores do mundo vivem fora de nossas fronteiras", acrescentou o líder americano.
Obama lembrou que a região Ásia-Pacífico é a que cresce mais rápido no mundo e por isso assegurou que "não há mercado mais importante para nosso futuro econômico". EFE