Washington, 12 out (EFE).- Elinor Ostrom, a primeira mulher a
ganhar o Prêmio Nobel de Economia desde a criação da categoria em
1968, disse hoje que é uma honra ser a primeira, mas ressaltou que
certamente não será a única.
Em entrevista coletiva na Universidade de Indiana em Bloomington,
onde é uma das coordenadoras da oficina de teoria política e análise
de política, Ostrom, que foi reconhecida por suas teorias sobre
gestão de recursos naturais, ressaltou que o prêmio reafirma o poder
das pessoas comuns para gerir com sucesso florestas, bacias de
petróleo ou terras destinadas à pecuária, ao invés de Governos e
empresas privadas.
"O que ignoramos é que os cidadãos têm condições de fazê-lo",
destacou.
Ostrom dividirá o prêmio com o também americano Oliver E.
Williamson por seus estudos sobre o papel das empresas na resolução
de conflitos e suas análises sobre transações econômicas não só
através dos mercados, mas também dentro das companhias, associações
e famílias. EFE