PIB sul-coreano cresceu 2,9% no terceiro trimestre

Publicado 26.10.2009, 01:31

Seul, 26 out (EFE).- A economia da Coreia do Sul cresceu 2,9% no terceiro trimestre com relação ao anterior, o que representa o maior aumento em sete anos e meio, graças à alta das manufaturas e do consumo privado, informou hoje o Banco Central sul-coreano.

Trata-se do maior crescimento desde o primeiro trimestre de 2002, quando o PIB sul-coreano registrou aumento de 3,8% frente ao trimestre anterior.

Se for comparado com o mesmo trimestre de 2008, o PIB sul-coreano entre julho e setembro subiu 0,6%, o que representa o primeiro crescimento positivo em um ano desde o terceiro trimestre de 2008.

O resultado no terceiro trimestre é muito superior ao que se tinha previsto graças à alta do setor manufatureiro, que cresceu 8,7% comparado com o trimestre anterior, impulsionado pela produção de semicondutores e pelo setor automobilístico.

O consumo privado, uma das chaves para o crescimento econômico sul-coreano, aumentou 1,4% frente ao segundo trimestre, abaixo dos 3,6% obtidos um ano antes.

As exportações sul-coreanas, que representam 60% do PIB, subiram 5,1% entre julho e setembro, após haver registrado crescimento de 14,7% no segundo trimestre.

As importações subiram 8,4%, acima dos 7,4% do trimestre anterior.

O investimento em equipamentos subiu 8,9% impulsionado pelo investimento em maquinaria, um número que está ligeiramente abaixo dos 10,1% registrados no segundo trimestre.

Por outro lado, o investimento na construção caiu 2,1% frente ao trimestre anterior.

A despesa governamental caiu 0,8%, a primeira contração desde o quarto trimestre de 2005, quando diminuiu 1,1%.

Os dados deste trimestre mostram que a quarta maior economia da Ásia está se recuperando da queda sofrida por causa da recessão econômica global.

O presidente do banco central sul-coreano, Lee Seong-tae, previu em meados deste mês que a economia sul-coreana sofrerá este ano uma contração menor a 1%, uma perspectiva melhor que o retrocesso de 1,6% estimado anteriormente pelo Banco da Coreia. EFE

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