Lima, 3 dez (EFE).- Após mais de seis horas, teve fim o sequestro de 18 reféns em uma agência bancária de Lima, em ações que terminaram com a morte do deliquente.
Durante todo o tempo a Polícia peruana manteve negociações com o delinquente, que aparentemente tomou a agência após ver frustrada a sua tentativa de assaltá-la. Após as tentativas falharem, as forças de segurança decidiram iniciar a operação, que acabou com a morte do sequestrador.
Três reféns sofreram ferimentos, embora se desconheça se foram causados antes ou durante a operação policial.
O chefe do Esquadrão de Emergência da Polícia, o coronel Carlos Remy, declarou à emissora "Panamericana" que a operação foi um "êxito" e explicou que o comitê de crise decidiu iniciar as ações de resgate assim que o sequestrador começou a se portar de maneira incerta e não responder aos negociadores.
Segundo a Polícia, a operação teve início com a entrada silenciosa de agentes por uma entrada lateral da agência bancária.
No entanto, o delinquente percebeu a presença dos policiais e ameaçou acionar os dois dispositivos explosivos que carregava, e por isso foi abatido.
Nesse momento, um grande grupo de policiais entrou pela entrada principal e continuou a operação, libertando os reféns e desativando os dois explosivos.
O sequestro da agência bancária, pertencente ao BBVA Banco Continental e situada em uma das maiores zonas comerciais de Lima, começou às 13h45 da hora local (16h45 de Brasília).
Durante horas, as imagens de televisão mostraram a porta do local, na qual o delinquente, com identidade até o momento desconhecida, posicionara vários reféns como escudos humanos.
O sequestrador havia pedido durante as negociações uma motocicleta, um helicóptero e dois milhões de sóis (cerca de US$ 700 mil). EFE