Premiê do R.Unido destaca vantagens de não estar na eurozona

Publicado 05.10.2010, 09:38
Atualizado 05.10.2010, 10:42

Londres, 5 out (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, manifestou hoje que o fato de o Reino Unido não pertencer a zona do euro permitiu a economia manter-se fora da "zona de perigo" que afetou vários países europeus.

Em declarações à "BBC", Cameron comparou o caso britânico com o da vizinha Irlanda, que viu suas classificações de solvência rebaixadas e suas taxas de juros em alta, algo que relacionou com o fato de pertencer à "eurozona".

"O problema da Irlanda é que é membro do euro. No Reino Unido temos uma situação na qual, além de reduzir o déficit e de nos livrarmos de nossas dívidas e nossos problemas, pudemos ter uma política monetária independente", afirmou.

"Isto nos permitiu ter taxas de juros baixas (no mínimo histórico de 0,5%) e injetar dinheiro na economia para revitalizá-la", complementa.

A isso é preciso somar que "nossa divisa se depreciou com relação a outras e nossos exportadores encontraram outros mercados para trabalhar", explicou Cameron.

O fato demonstra que as tradicionais políticas do Partido Conservador em favor de manter a libra esterlina como moeda foram corretas.

"Eu sempre quis ficar fora do euro (zona) porque defendo uma política econômica britânica para o Reino Unido. E isso é o que podemos ter agora", disse Cameron, quem, no entanto, advertiu que seu país não está a salvo das turbulências econômicas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, cujo Governo está disposto a realizar um profundo corte das prestações sociais para combater o déficit público (em torno dos 200 bilhões de euros para este ano), lançou uma mensagem de otimismo.

"Acho que o povo não deveria falar só em termos negativos de nossa economia. O fato é que o Escritório de Responsabilidade Orçamentária (organismo independente que supervisiona as contas do Estado) previu crescimento para este ano (1,2%) e para o próximo (2,6%)", lembrou o líder conservador.

Cameron argumentou que os cortes orçamentários de junho "tiraram o Reino Unido da zona de perigo".

"Já não estamos vinculados com países como Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda, que viram suas classificações creditícias rebaixadas e uma alta das taxas de juros", indicou. EFE

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