Nova Délhi, 27 dez (EFE).- O primeiro-ministro da Índia, Manmohan
Singh, disse hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode
crescer acima de 7% no atual ano fiscal e assegurou que as reformas
econômicas não tiveram um impacto negativo nas camadas mais pobres
da população, mas reconheceu que ainda há muito a fazer.
Singh assegurou que a economia indiana poderia crescer a um ritmo
de 7% "ou um pouco mais", na inauguração de uma conferência sobre
economia no estado de Orissa, no leste da Índia, segundo agências de
notícias indianas.
"O momento (de crescimento) foi interrompido pela crise econômica
global e caímos para um (aumento de) 6,7% no ano 2008-2009.
Poderíamos conseguir 7% ou um pouco mais em 2009-2010", disse.
O chefe do Governo se referiu também ao impacto das medidas sobre
as classes mais desfavorecidas e disse que há "argumentos de que as
reformas afetaram de os pobres de forma adversa, tornando os ricos
mais ricos e os pobres mais pobres".
No entanto, assegurou que os "fatos estão bastante claros. A
porcentagem (de pessoas) abaixo do nível de pobreza não subiu" e
acrescentou que as medidas empreendidas contribuíram para isso.
O primeiro-ministro reconheceu que a diminuição do nível de
pobreza foi insuficiente nos últimos anos e acrescentou que "muito
mais" deve ser feito e que a "diminuição deveria ser muito mais
rápida". EFE