Paris, 20 out (EFE).- A Presidência rotativa da União Europeia
(UE) que exerceu França no segundo semestre de 2008 teve um custo de
151 milhões de euros, indicou hoje o presidente da comissão de
finanças do Senado, Jean Arthuis.
Para o senador, se trata de um custo "elevado", pois representa o
dobro do que gastam em média outras presidências, que se situam em
torno dos 70 milhões de euros, mas supõe "28 milhões de euros menos
do previsto", indicou o centrista Arthuis ao jornal "La Tribune".
O custo da Presidência francesa, no entanto, se situa "no mesma
ordem de preços que as dos grandes países" como a da Alemanha em
2007, indicou o senador, que se perguntou se não corresponderia à UE
fazer-se cargo desse tipo de despesas.
A esses 151 milhões de euros, seria preciso acrescentar cerca de
30 milhões adicionais que se consideram "patrocinados", bem pela UE
ou bem pelas diferentes regiões.
Para Arthuis, os 500 eventos organizados pela França durante os
seis meses de sua Presidência da União não eram todos
"indispensáveis" e "a quantidade não contribui ao êxito da França,
que se julga por dois ou três eventos, como sua gestão da crise da
Geórgia", acrescentou.
França - que exerceu a Presidência rotativa da UE entre janeiro e
julho de 2008 - tomou o bastão da Eslovênia e entregou depois as
rédeas da União à República Tcheca, que passou à Suécia no mês de
julho, país será sucedido pela Espanha em janeiro de 2009. EFE
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