Los Angeles (EUA.), 26 jun (EFE).- Familiares de Michael Jackson
asseguraram que o cantor recebeu "uma alta dose de morfina" logo
antes de sua morte, segundo o portal especializado em celebridades
"TMZ".
O pai do artista, Joe Jackson, queria levar seu filho
recentemente a um centro de reabilitação em Palmdale, na Califórnia,
por considerar uma "dependência" de morfina e medicamentos com
prescrição médica.
Outros membros da família disseram que o cantor não estava
preparado para fazer os próximos shows previstos para julho, por
causa do uso dessas substâncias.
De fato, representantes da turnê, prevista para começar no dia 17
de julho, disseram ao "TMZ" que Michael geralmente se encontrava em
estado "letárgico" e chegava tarde aos ensaios.
O portal também assegurou que um membro próximo à família de
Michael afirmou que o cantor recebia uma injeção diária de Demerol,
um medicamento similar à morfina, e que, nesta quinta-feira, dia da
morte de Jackson, recebeu uma dose por volta das 11h30 (15h30, no
horário de Brasília).
A fonte acrescentou que a dose foi "alta demais" e que causou sua
morte.
Brian Oxman, amigo pessoal de Michael e advogado da família,
afirmou, na quinta-feira, não conhecer "a causa de tudo isto, mas é
algo que temia. Isto é um caso de abuso de remédios, salvo que a
causa seja outra".
"Sua família tentava cuidar de Michael há meses, mas as pessoas
que o rodeavam não permitiu que isto ocorresse", acrescentou.
O portal acrescentou que as autoridades estão procurando o médico
pessoal de Jackson, que estava na casa do artista no momento da
morte.
O médico, que poderia ter dado a injeção de Demerol em Michael,
está desaparecido. EFE