Santiago do Chile, 11 jan (EFE).- A Polícia chilena informou que duas pessoas morreram e uma ficou ferida nesta terça-feira em uma manifestação na cidade de Punta Arenas, depois do fracasso do diálogo entre o Governo e autoridades e dirigentes locais pela futura alta do preço do gás.
O general Cristián Yévenes, chefe da região de Punta Arenas, confirmou durante a madrugada que duas mulheres morreram poucos minutos depois do início das manifestações.
Yévenes informou que um veículo atropelou as duas mulheres e uma menina de dois anos, que foi levada ao hospital de Punta Arenas.
O general disse aos jornalistas que está investigando a placa do veículo para chegar ao seu motorista, que fugiu do local.
No hospital, fontes médicas assinalaram que há uma pessoa internada com queimaduras graves, ferimentos causados pelo fogo que jovens atearam no carro em que a vítima viajava.
O subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, defendeu a polêmica decisão tomada pela Empresa Nacional do Petróleo (Enap) de aumentar a partir de fevereiro o preço do gás, assinalando que "é correta para preservar as principais riquezas da Região de Magalhães".
Com a iminente paralisação de Punta Arenas, os turistas começaram a abandonar a cidade e tomar os últimos voos antes que do bloqueio do aeroporto local.
Os habitantes da cidade iniciaram uma greve com prazo indefinido durante a madrugada desta quarta-feira, o que, se se prolongar por mais de três dias, provocará o desabastecimento da região. EFE