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Recuperação da zona do euro desacelera no 3º trimestre de 2010

Publicado 02.12.2010, 11:37
Atualizado 02.12.2010, 11:49

Bruxelas, 2 dez (EFE).- A recuperação econômica na zona do euro desacelerou no terceiro trimestre do ano, com o crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), como indicou os cálculos revisados do Eurostat, o escritório estatístico comunitário.

No trimestre anterior, entre abril e junho, o PIB da zona do euro subiu 1%. Os dados divulgados nesta quinta-feira modificam ligeiramente para cima o crescimento econômico da UE, que foi de 0,5% em vez de 0,4% publicado em 12 de novembro.

Assim, em termos anualizados, o PIB subiu 1,9% na zona do euro e 2,2% na UE.

O arrefecimento deixou à mostra as principais economias europeias, especialmente Alemanha, que cresceu 0,7% no terceiro trimestre, frente a 2,3% do anterior.

França teve crescimento de 0,4% (frente a 0,7% no segundo trimestre) e Itália 0,2% (contra 0,5% do trimestre anterior).

O Reino Unido desacelerou sua recuperação até crescer 0,8% entre julho e setembro, contra 1,2% no segundo trimestre.

Os países com maiores aumentos trimestrais foram Suécia (2,1%), Finlândia e Polônia (1,3%), República Tcheca (1,1%) e Eslováquia (1%).

Os únicos estados membro que registraram retrocessos foram Grécia, com queda de 1,1%, Romênia, com 0,7%; e Holanda, que registra o primeiro retrocesso do ano com queda de 0,1%, pelos dados do Eurostat.

O crescimento econômico da zona do euro se apoiou principalmente na recuperação do consumo privado e do setor de exportações, embora este último tenha desacelerado nos últimos três meses.

Assim, as exportações cresceram 1,9% na zona do euro e 1,8% na UE, muito abaixo dos incrementos de 4,3% e de 4% entre abril e junho.

As importações arrefeceram a recuperação, ao aumentar 1,7% na zona do euro e 1,6% na UE, comparados com os respectivos aumentos de 4,2% e de 3,9% do trimestre anterior.

O consumo privado continua se restabelecendo, ao aumentar 0,3% na zona do euro e na UE, com respeito às altas de 0,2% e de 0,3% registradas no trimestre anterior. EFE

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