Netflix culpa Brasil por resultado abaixo do esperado no 3º tri
Investing.com - O dólar americano tem sido negociado em uma faixa bem estabelecida por algum tempo, e o Bank of America mantém uma tendência de baixa enquanto observa riscos crescentes em ambas as direções.
A atenção do mercado de câmbio foi colocada à prova em outubro, já que uma confluência de eventos injetou alguns riscos bidirecionais no dólar. No entanto, isso ainda não foi suficiente para tirá-lo de sua faixa bem estabelecida por um período prolongado, disseram analistas do Bank of America, em nota datada de 21 de outubro.
Os desenvolvimentos na França e no Japão cativaram o mercado de câmbio por cerca de uma semana, exercendo pressão de alta sobre o dólar. Os mercados soberanos digeriram bem esses desenvolvimentos, e o impacto no câmbio ainda persiste um pouco nos níveis atuais.
Depois de permanecerem em segundo plano por vários meses, as preocupações com tarifas e comércio voltaram com a recente intensificação nas relações comerciais entre EUA e China. Embora as coisas tenham esfriado na última semana, existe um risco de complacência do mercado, disse o banco.
"Olhando para o futuro, a próxima decisão sobre tarifas do IEEPA (Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional) apresenta riscos de dois lados para o dólar, mas estamos cautelosos quanto a um novo pico de incerteza comercial, que pesou sobre o dólar no passado", afirmou o BofA.
Enquanto isso, à medida que o mercado busca um novo catalisador, a precificação do Fed silenciosamente retraçou a reação inicial de alta ao "corte hawkish" de setembro.
O mercado ainda está líquido em posições vendidas em dólar, mas as posições se consolidaram em meio a essas correntes cruzadas, e a convicção na operação de "venda de USD" está diminuindo.
Tudo isso sugere cautela em abandonar uma visão de baixa para o dólar americano, disse o banco americano.
"No próximo ano, temas como a independência do Fed devem recapturar a atenção do mercado, impulsionando expectativas de uma postura dovish mesmo diante de uma inflação persistente, resultando em taxas reais relativamente mais baixas", disseram os analistas do banco.
"O desfecho para os riscos nascentes de crédito privado e bancos regionais permanece incerto, mas qualquer potencial choque nas condições financeiras também apresenta riscos de baixa."
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.