Bruxelas, 9 dez (EFE).- A União Europeia destinará 200 bilhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para aumentar seus recursos e assim poder socorrer países-membros em apuros, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
A medida faz parte de um pacote a curto prazo que também inclui o rápido início da ampliação do fundo de resgate temporário (Feef) e a antecipação da entrada em vigor do fundo permanente (Mede) para julho de 2012.
Os líderes europeus acordaram também promover uma mudança na participação privada nos resgates para deixar claro que o perdão de 50% da dívida estipulada no caso da Grécia foi uma exceção.
"De agora em adiante, aderiremos estritamente aos princípios e práticas do FMI", assegurou Rompuy ao fim do encontro entre líderes europeu que havia começado na tarde de quinta-feira.
"A curto prazo acordamos certas ações imediatas para superar as dificuldades atuais e a longo prazo acordaremos um pacto fiscal para a zona do euro", resumiu Rompuy.
O jantar informal de chefes de Estado e de Governo da UE, que durou mais de dez horas, foi encerrado às 5h (2h de Brasília) sem conseguir que o reforço da disciplina orçamentária ficasse refletido em um tratado que unisse os 27 membros da UE.
Devido à oposição de Reino Unido e Hungria, 23 países da UE anunciaram a disposição de participar de um tratado intergovernamental, enquanto outros dois (Suécia e República Tcheca) consultarão seus Parlamentos antes de decidir. EFE