São Paulo, 29 dez (EFE).- O valor de mercado somado de 304
companhias brasileiras de capital aberto e que reúnem 58,9% do total
do mercado latino-americano subiu 129,6% em 2009, chegando a US$
1,224 trilhão, diz um estudo divulgado hoje pela empresa de
consultoria Economática.
O levantamento destaca que os setores bancário, petrolífero e de
mineração foram os mais relevantes no mercado brasileiro, sendo que
a construção civil foi o setor mais rentável do ano.
Com um valor de mercado de US$ 259,62 bilhões e um crescimento de
125,9%, o setor bancário foi o principal no Brasil neste ano.
O setor petrolífero somou US$ 231,78 bilhões, com um crescimento
de 121% no ano.
As empresas de mineração somaram US$ 144,78 bilhões, 143% a mais
do que em 2008.
As 27 companhias brasileiras do setor de construção civil
analisadas foram as mais rentáveis, com uma valorização de 367,9% no
período, até US$ 30,678 bilhões.
As empresas latino-americanas ganharam 94,7% de valor de mercado
neste ano, quando passaram US$ 1,067 trilhão para US$ 2,079 trilhões
na soma de seus valores.
O crescimento do mercado latino-americano contrastou com o avanço
de 28,1% das 500 empresas do índice americano S&P.
O valor das 704 companhias analisadas da região representa apenas
20,1% das americanas, que somaram US$ 8,08 trilhões no fechamento da
bolsa nesta segunda-feira, segundo o estudo.
No México, segundo maior mercado da região, as 92 empresas de
capital aberto analisadas somaram US$ 375,223 bilhões, com
crescimento de 55,7% em seu valor de mercado.
As 66 empresas argentinas listadas ganharam 43,2%, até US$ 66,836
bilhões.
As 71 companhias peruanas se destacaram na pesquisa, com
crescimento de 85,4% em seu valor de mercado, chegando a US$ 78,209
bilhões.
Já as 125 empresas do Chile incluídas no estudo registraram
avanço de 71,3% e somaram um valor de mercado de US$ 209,143 bilhões
de dólares, enquanto as 31 empresas colombianas tiveram uma
rentabilidade de 55,2% e subiram até US$ 119,077 bilhões.
A Venezuela foi o país da região com pior desempenho. As 15
empresas do país listadas na pesquisa da Economática ganharam 12% de
valor de mercado, somando US$ 6,208 bilhões. EFE