PARIS (Reuters) - A Dior está reabrindo sua ampla loja principal e um museu no histórico local da grife na avenida Montaigne nesta semana, após uma reforma de dois anos, a mais recente de uma série de grandes investimentos imobiliários do conglomerado de luxo LVMH na capital francesa.
A inauguração oficial do complexo, prevista para 6 de março, segue-se a uma enxurrada de inaugurações de novos locais do grupo nos últimos meses, incluindo uma loja de departamentos e dois hotéis de luxo --o Cheval Blanc com vista para o rio Sena e o Bulgari na avenida George V.
O LVMH se beneficiou de um boom pós-pandemia na demanda de consumo de alto padrão, mesmo sem o retorno de visitantes ricos do exterior --uma importante fonte de receita para o setor nos últimos anos, principalmente na Europa.
"É claro que estamos otimistas de que os turistas um dia voltarão", disse Pietro Beccari, presidente da Christian Dior Couture, à Reuters.
O complexo recém-ampliado se estende por mais de 10.000 metros quadrados, com cafés, jardins, um restaurante e um apartamento privativo para visitas noturnas de clientes VIP, além de andares de espaço de varejo abastecidos com roupas, acessórios, maquiagem e outros produtos.
Ao lado da loja está um museu, "La Galerie Dior", que traça a história da grife desde os anos 1940, incluindo vestidos dessa época, bem como a mesa do falecido Christian Dior e um provador original repleto de chapéus, luvas e joias.
(Reportagem de Mimosa Spencer)