PEQUIM (Reuters) - A China vai perseguir uma política fiscal "proativa" para estabilizar a expansão do investimento e impulsionar o consumo doméstico na segunda maior economia do mundo, disse nesta quarta-feira o vice-ministro das Finanças, Liu Kun no site do ministério.
Outras prioridades incluem ajudar companhias a avançarem na cadeia de valor de produção, fortalecer os controles de proteção ambiental, acelerar o desenvolvimento das redes de logística e aprofundar as reformas de subsídios de produtos agrícolas e alimentos.
Uma postura de política fiscal "proativa" na China é amplamente entendida como mais gastos do governo.
O ministro das Finanças, Lou Jiwei, disse em março que o déficit fiscal da China pode passar de 2,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no ano passado para 2,7 por cento neste ano, à medida que as autoridades intensificam esforços para impulsionar o crescimento econômico fraquejante.
Impactada por uma desaceleração no setor imobiliário e o arrefecimento da expansão nos investimentos, produção industrial e demandas doméstica e externa fracas, a economia chinesa crescerá 7 por cento neste ano de acordo com projeções de muitos analistas --o que seria a taxa mais fraca em 25 anos.
(Por Koh Gui Qing)