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FIIs: Veja como a baixa da inflação impacta esses ativos e quais os mais afetados

Publicado 19.10.2022, 16:25
Atualizado 19.10.2022, 17:19
© Reuters.

Por Jessica Bahia Melo

Investing.com – O recuo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) impacta negativamente uma das modalidades dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs): os fundos de recebíveis. No entanto, alguns fundos do segmento seguem como boas opções de investimento no longo prazo, segundo relatório elaborado pela Guide Investimentos.

Conhecidos como fundos "de papel", os fundos de recebíveis são uma modalidade de fundo de investimento que possui lastro no setor imobiliário. Parte do montante recebido é investida em títulos de renda fixa, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Eles são diferentes dos fundos "de tijolo", que usam os recursos para investir em empreendimentos como lajes corporativas, shoppings, galpões logísticos, entre outros. 

Impacto da inflação

Para Ventura, a inflação tem sido decisiva para os fundos de papel. Com a alta dos preços, eles puderam distribuir valores atípicos de dividend yield. No entanto, desde julho, já pode ser observada uma queda no segmento, e os investidores passaram a olhar esse tipo de ativo com cautela. “Os fundos de papel possuem uma série de ativos com taxas e indexadores. Nos últimos dois anos, vimos uma inflação escalando em um cenário atípico. Já a incerteza causou impactos como shoppings fechados, lajes corporativas impactadas, etc. Investidores buscaram ativos mais defensivos - os fundos de papel - que possuem volatilidade menor, previsibilidade maior e menos riscos estruturais”, diz o analista.

Dessa forma, a Guide aponta que a cotação dos fundos de recebíveis sofre significativamente, indo na direção oposta do IFIX e dos demais setores.

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Ventura explica que, como FIIs de tijolos possuem ativos físicos, com gestão constantemente investindo em boas regiões e fazendo melhorias, eles são, normalmente, os que se valorizam com o tempo. Já os ativos de dívida não se valorizam com o tempo, mas há um prazo final para o esgotamento e o fundo vai precisar adquirir novas dívidas para conseguir manter o ritmo de pagamento de dividendos dele.

“Na prática, para o investidor, isso faz com que os fundos de papel e tijolo tenham um foco um pouco diferente. Assim, os fundos de papel acabam sendo mais voltados para a renda, dividendo mensal, e o de tijolo para ganhos de capital, com valorização das cotas”, detalha. “Mas isso não significa, de forma alguma, que os fundos de papel não valorizem com o tempo e nem que os fundos de dividendos paguem menos dividendos que os fundos de papel”, diz o especialista.

Fim dos fundos de papel?

Os fundos de papel passaram a representar aproximadamente 44% do IFIX neste ano, conforme levantamento em relatório da Guide, o que significa que praticamente dobraram o peso no índice em relação a 2019. No entanto, a corretora avalia que o pior já passou para a modalidade.  “Como eles caíram, gera uma janela de oportunidade. O mercado não projeta mais deflações daqui para frente”, diz Ventura. O analista  acredita que os riscos macroeconômicos não são ameaça ao setor no médio/longo prazo.

Para a Guide os FIIs de recebíveis favoritos diante das quedas recentes e potencial de retorno no curto prazo são:

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  • VBI CRI (BVMF:CVBI11);
  • RBR Rendimento High Grade (BVMF:RBRR11);
  • Barigui Rendimentos Imobiliários (BVMF:BARI11);
  • Urca Prime Renda (BVMF:URPR11).

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