Investing.com - As ações da Cielo (SA:CIEL3) são negociadas em queda de 0,44% a R$ 26,85 na manhã desta sexta-feira (2) na B3 (SA:BVMF3). O dia é negativo de uma forma geral no mercado local puxado pelo pessimismo externo. Ontem, após o fechamento do pregão, a companhia divulgou seu resultado trimestral.
No quarto trimestre de 2017, a Cielo registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, o que representa alta de 4,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Por outo lado, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 1,3% no período, para R$ 1,378 bilhão, com a margem passando de 44,7% para 45,4%.
Além disso, a companhia relatou que o conselho de administração aprovou distribuição de 73,8% do resultado do grupo em 2017, de R$ 4,265 bilhões. Os dividendos, líquidos dos já antecipados pela empresa e de juros sobre o capital próprio a serem pagos, serão distribuídos no montante total de R$ 1,059 bilhão.
Controlada pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3) e pelo Bradesco (SA:BBDC4), a Cielo teve receita operacional líquida de R$ 3 bilhões no quarto trimestre, queda de 2,7% sobre o desempenho de um ano antes. No ano, a receita da Cielo teve queda de quase 6%, a R$ 11,6 bilhões.
Segundo a companhia, a queda da receita no trimestre ocorreu diante de redução do preço médio das transações em função de fatores como "ambiente competitivo" e concentração em clientes da área de grandes contas, além de "perdas de clientes do varejo relacionados ao início da captura da bandeira Elo por outras credenciadoras".
Na jornada de ontem, os papéis da Cielo chegaram a ter alta de 3% na espera do balanço, mas perdeu força, encerrando o dia com ganhos de 0,33%.
O Goldman Sachs esperava alta de 9% na receita na comparação anual, atingindo um total de R$ 3,19 bilhões e lucro recorrente de R$ 1,19 bilhão, o que representa um crescimento de 17,7%.