Investing.com - A Usiminas (SA:USIM5) sobe mais de 5% nesta segunda-feira (24/10) com os investidores repercutindo a elevação da classificação de risco pela Fitch, divulgada na sexta-feira à noite. A ação alcança R$ 4,17, seu maior patamar de negociação desde setembro de 2015.
Em janeiro, a derrocada da bolsa brasileira somada à crise no setor siderúrgico empurrou a ação para a baixa de histórica de R$ 0,81. Desde então, o papel quadruplicou de preço, com ganhos de 184% em abril e de 90% em julho, com o cenário mais claro para o endividado setor.
Na sexta-feira à noite, a Fitch deu um sinal positivo para a empresa e retirou a classificação de calote restrito (RD) e atribuiu à empresa o nível CCC, quarto acima do patamar de calote.
Vale mantém rali
A mineradora (SA:VALE5) avança quase 4% no pregão de hoje acompanhando a alta de quase 1% no minério de ferro no mercado spot chinês e na expectativa da aprovação da venda dos ativos de fertilizante para a Mosaic, em operação estimada em US$ 3 bilhões. Na quinta-feira, a empresa deverá divulgar seus resultados financeiros do terceiro trimestre.
Este é o terceiro pregão consecutivo de fortes altas nas ações da companhia, que subiu 4,4% e 4% na quinta-feira e sexta-feira, respectivamente. A valorização ocorreu após a divulgação de aumento na produção de minério de ferro no terceiro trimestres. Nos três dias, o papel acumula alta de quase 13%.
O patamar atingido hoje, acima dos R$ 19,35, é o maior da empresa desde maio de 2015.
Na sexta-feira, o presidente da companhia, Murilo Ferreira, disse que a cotação do minério de ferro deverá ficar estável neste e no próximo ano. Em relação ao seu cargo, notícias divulgadas na semana passada informavam que o presidente do Bradesco (SA:BBDC4), Luiz Carlos Trabuco, acertou com Michel Temer que a substituição de Ferreira deverá ser feita ao final do seu mandato em maio de 2017 por um executivo selecionado por uma empresa de headhunter.
Apesar das maiores mineradoras australianas terem fechado próximas à estabilidade no pregão asiático, o otimismo com os dados do PMI da Zona do Euro e do Japão empurrou as negociações nas bolsas europeias. Rio Tinto (LON:RIO) sobe 0,8%, Glencore (LON:GLEN) valoriza 1% e a BHP Billiton avança 1,3% no fim do pregão no Reino Unido.