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BC pode voltar a diminuir estoque de swaps cambiais, diz Ilan

Publicado 07.03.2017, 09:39
© Reuters. Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em Brasília

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central pode voltar a reduzir o estoque de swaps cambiais se enxergar necessidade, destacou o presidente da autoridade, Ilan Goldfajn, reiterando dispor de instrumentos para evitar volatilidade excessiva no mercado de câmbio.

Falando em evento na noite desta segunda-feira em São Paulo, Ilan lembrou que o estoque de swaps já foi diminuído de 108 bilhões de dólares para o patamar atual de 22 bilhões de dólares.

"Esse montante menor traz mais conforto. O que não significa que não possamos voltar a diminuir o tamanho do estoque de swaps cambiais no futuro", disse Ilan, conforme apontamentos publicados no site do BC.

O BC não anunciou intervenção no mercado cambial neste mês ainda, o que tem levado os investidores a se questionarem se haverá rolagem, mesmo que parcial como a feita no mês passado, dos swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares -- que vencem em abril, no valor acima de 9 bilhões de dólares. 

Falando sobre o cenário externo, Ilan disse haver incertezas sobre a política econômica do novo governo nos Estados Unidos. De outro lado, afirmou que em outras regiões, como a Europa, o estímulo global poderá produzir efeitos positivos no crescimento.

"Essa assimetria tende a fortalecer o dólar e colocar maior pressão nas taxas de juros americanas", afirmou ele, acrescentando que juros mais elevados nos EUA tornarão as condições de financiamento menos favoráveis para as economias emergentes.

Na semana passada, a chair do Federal Reserve, Janet Yellen, indicou que a taxa de juros norte-americana deve subir já neste mês, em linha com o esperado pelo mercado.

Ilan também defendeu as reformas e ajustes econômicos no país para diminuição da taxa de juros estrutural. Em suas últimas comunicações, o BC vem destacando que a extensão do ciclo de flexibilização monetária levará em conta a trajetória vista para a taxa de juros estrutural, além da evolução da atividade econômica, dos fatores de risco e das projeções e expectativas de inflação.

"A continuidade nessa direção, em especial com a aprovação da reforma da Previdência, será decisiva para a sustentabilidade da desinflação e da queda da taxa de juros estrutural da economia", disse Ilan.

© Reuters. Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em Brasília

No mês passado, o BC cortou a Selic em 0,75 ponto percentual pela segunda vez seguida, a 12,25 por cento ao ano, diante de melhorias vistas na inflação. Na última semana, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deixou a porta aberta para cortes mais intensos em breve, em meio aos sinais de inflação perdendo força e atividade econômica ainda fraca.

Ilan ressaltou em vários momentos a importância da ancoragem das expectativas em torno da meta para a distensão monetária, e lembrou que as previsões de inflação do BC também têm caído “de forma relevante”.

“No momento, a taxa básica (Selic) está num processo de queda, em face das expectativas de inflação ancoradas em torno da meta, da inflação em queda, e do alto grau de ociosidade na economia”, disse.

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