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Renda fixa: Como compor a carteira com esse tipo de investimento?

Publicado 22.11.2022, 12:37
Atualizado 22.11.2022, 12:38
© Reuters

Com o ciclo de aperto monetário, levando a taxas de juros mais elevadas, o segmento da renda fixa, com quase 12 milhões de investidores e mais de R$ 1,3 trilhão em custódia, passou a ser beneficiado. De acordo com dados da B3 (BVMF:B3SA3), a bolsa de valores brasileira, nos últimos 12 meses finalizados no segundo trimestre, a quantidade de investidores com produtos nesse segmento cresceu 27%, atingindo 11,9 milhões de CPFs. Além disso, o valor em custódia apresentou alta de 32%, para R$ 1,325 trilhão.

No entanto, mesmo com renda fixa em alta, o investidor busca diversificação da carteira, apontou a B3. Especialistas trazem algumas orientações para compor o portfólio com ativos de renda fixa – o que também requer estudo dos produtos e diversificação nas alocações conforme o perfil de risco.

Felipe Paletta, sócio-fundador e analista da Monett, conta que os títulos de renda fixa de emissão bancária e pública são os mais comuns e apresentados ao investidor pessoa física, mas aumenta a presença e volume de outros produtos, como fundos de investimentos em renda fixa. Segundo o especialista, é possível investir em renda fixa de forma direta (ao escolher determinados ativos na corretora, como LCI, CDBs, entre outros) ou indireta (por meio de fundos, onde o gestor aloca os ativos de acordo com os objetivos deste produto).

Conheça os principais produtos de renda fixa:

  • Certificados de Depósito Bancário

O CDB está entre os investimentos mais populares no país. É um título emitido por bancos para captar recursos. Possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mas é indicado verificar o histórico de quem emite.

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  • Letras de Crédito do Imobiliário/Agronegócio

As LCIs e LCAs são títulos de renda fixa que captam recursos para o desenvolvimento do setor imobiliário e do agronegócio. Além da cobertura pelo FGC, são isentas de imposto de renda.

  • Títulos do Tesouro

Os títulos públicos do Tesouro estão entre os mais acessíveis do mercado. Os títulos possuem nomenclaturas diferenciadas conforme o indexador escolhido: podem pagar um percentual fixo mais Selic/IPCA, por exemplo.  

  • Debêntures

Títulos corporativos emitidos por empresas. No caso das debêntures incentivadas, não possuem incidência de imposto de renda.

  • Certificados Recebíveis Imobiliários/Agronegócio

São títulos lastreados em créditos imobiliários e do agronegócio, emitidos somente por companhias securitizadoras.

  • Fundos de Renda Fixa

A escolha de investir por meio de fundos possibilita que o gestor daquele produto tome a decisão sobre a alocação para o investidor. O fundo não contempla uma única aplicação de renda fixa, mas uma carteira determinada pelo gestor responsável.

Fundos de renda fixa funcionam como outros fundos, ou seja, o investidor vira “cotista”. Mesmo que fundos com essa finalidade sejam mais conservadores do que fundos de renda variável ou multimercado, não há garantia em relação à rentabilidade. Além disso, os fundos de renda fixa não possuem cobertura do FGC.

Carlos Heitor Campani, Professor de Finanças do COPPEAD, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), avalia que ativos que acompanham CDI e Selic são os mais seguros. “Ao comprar um título do Tesouro Selic ou um fundo que está muito correlacionado ao CDI, esse tipo de papel tem espaço em qualquer carteira, até porque as taxas estão altas”, reforça.

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Para Campani, o risco de calote é baixo e o momento é favorável para o investidor de renda fixa. “Se imaginar que o Brasil vai manter taxas de juros de 11% ou 12% em cinco anos, o país vai quebrar, vai ser uma catástrofe. É muito difícil isso acontecer. Garantir hoje por mais tempo uma taxa muito alta é uma oportunidade interessante. O risco é a taxa aumentar ainda mais e, apesar de segurar até o vencimento, ao longo da trajetória pode perceber rentabilidade negativa ou ver que quem comprou outro título deve ganhar mais”, pondera.

Principais riscos

Risco de crédito – Ao investir em renda fixa, é preciso analisar o credor e sua capacidade de pagamento.  No caso dos bancos, o Índice de Basiléia é um indicador utilizado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN), para medir a solvência.

Liquidez – O investidor deve ficar atento à data prevista para o resgate do ativo. “Alguns títulos de renda fixa trazem a possibilidade de resgate imediato e alguns permitem o recebimento só lá na frente. Então, para fazer a seleção de acordo com os objetivos, é algo a ser filtrado”, recomenda Paletta.

Marcação a mercado – Para os títulos do Tesouro, é preciso ter cuidado com a marcação a mercado – as oscilações dos preços dos títulos, pois o ativo vai render o valor determinado na íntegra apenas se for resgatado no vencimento acordado na hora da aplicação. “Se o investidor segurar até lá, vai ganhar a taxa pré-determinada mais o IPCA, por exemplo, mas se precisar vender antes, pode ter uma perda ou um ganho. Por isso, é preciso ter paciência”, completa. Campani

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Garantias – A indicação é verificar se há cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$250 mil por instituição e por CPF.

Encargos envolvidos em aplicações de renda fixa

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – Esse imposto incide sobre o investimento de renda fixa no caso de resgate anterior a 30 dias. LCIs, LCAs, CRIs e CRAs não possuem cobrança de IOF.

Imposto de Renda (IR) – Imposto incide conforme o tempo de resgate do título. LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, não possuem cobrança de IR, assim como debêntures incentivadas.

Taxa de administração e performance – No caso de fundos de renda fixa, como os ativos possuem alocação determinada por um gestor, esses produtos, de forma geral, contam com taxas de administração e performance, com valores percentuais pré-estabelecidos pelo fundo escolhido.

 

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