SÃO PAULO (Reuters) - A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) afirmou nesta sexta-feira que "repudia" o acordo realizado na véspera entre o governo e outras entidades do setor de transporte rodoviário, prevendo um trégua nos protestos por 15 dias, de acordo com comunicado.
A associação disse que segue "firme" em seu pedido de isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, que precisaria ser publicada no Diário Oficial da União, e que deixará aos caminhoneiros a decisão sobre encerrar as manifestações.
"Se eles acham que a proposta apresentada pelo governo é justa, que voltem para suas casas. Mas se consideram que o governo não atendeu às suas necessidades, que permaneçam firmes", afirmou a Abcam no comunicado.
Na nota, a Abcam destacou que representa transportadores autônomos do país, com cerca de 600 mil caminhoneiros filiados em todo o território nacional.
(Por José Roberto Gomes)