🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Comissão da Câmara retira delação de Delcídio do pedido de impeachment contra Dilma

Publicado 22.03.2016, 14:36
© Reuters.  Comissão da Câmara retira delação de Delcídio do pedido de impeachment contra Dilma

BRASÍLIA (Reuters) - O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial da Câmara que analisa a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, decidiu nesta terça-feira retirar a delação do senador Delcídio do Amaral (MS) do pedido de impedimento da presidente.

Rosso argumentou que é necessário ter “cautela jurídica” e que a comissão deve se prender à análise da denúncia originalmente aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, (PMDB-RJ) no ano passado, e não ao documento com a delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), posteriormente anexado ao pedido de impeachment.

“Compete a esta Casa Legislativa apenas autorizar ou não a instauração do processo”, disse. “Não é nesta Casa que haverá a produção de prova.”

Na colaboração acordada no âmbito da Lava Jato, o ex-líder do governo faz acusações contra Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros políticos do PMDB e do PSDB.

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) anunciou que iria recorrer da decisão de Rosso. O recurso deve ser encaminhado ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Deputados governistas, por sua vez, já anunciaram que pretendem apresentar questões de ordem na próxima reunião da comissão, para pedir que seja feita uma nova notificação da presidente da República sobre o processo, uma vez que ele foi modificado pela decisão de Rosso nesta terça-feira. Se o questionamento for aceito, a contagem do prazo de 10 sessões da Câmara para que Dilma apresente sua defesa deve ser reiniciada.

O presidente da comissão, no entanto, ao declarar a sua posição de retirar a delação de Delcídio, afirmou que o prazo para a apresentação da defesa continua correndo --a Câmara já está em sua terceira sessão desde a criação da comissão especial.

Na segunda-feira, diversos parlamentares governistas questionaram a inclusão da delação na denúncia, sob o argumento que a parte acolhida por Cunha tratava apenas dos indícios de desrespeito à Lei Orçamentária Anual (LOA) por meio da abertura de créditos suplementares, e das manobras fiscais que ficaram conhecidas como “pedaladas”.

A delação do senador havia sido anexada à denúncia na quinta-feira passada, dia em que a comissão especial foi eleita e instalada.

O primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), pouco antes de deixar o Congresso para notificar a Presidência da República sobre a criação da comissão na quinta-feira, negou que a denúncia contra Dilma havia sido “aditada”, o que seria vedado. Disse que o documento teria sido apenas “juntado” à peça.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.