🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

CORREÇÃO-Governo eleva projeção para PIB em 2017, mas não diz se vai aumentar impostos

Publicado 18.08.2016, 09:59
CORREÇÃO-Governo eleva projeção para PIB em 2017, mas não diz se vai aumentar impostos

(Corrige no 7º parágrafo de reportagem publicada na 4ª-feira que arrecadação estimada pelo economista é insuficiente, e não suficiente, para impedir aumento de impostos)

BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal elevou nesta quarta-feira sua projeção de crescimento econômico em 2017 para 1,6 por cento, ante 1,2 por cento, mas não quantificou o impacto dessa melhora na arrecadação, em meio a discussões sobre a necessidade de aumentar impostos para garantir o cumprimento da meta fiscal do próximo ano.

"Acreditamos que é um número bastante ajustado ao cenário que a gente antecipa para a economia brasileira no ano que vem", afirmou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo, citando a recente melhora de indicadores, como o de confiança.

A divulgação dos novos parâmetros, que servirão de base para o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) a ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto, foi antecipada, num esforço da equipe econômica de destacar dados positivos no momento em que enfrenta batalhas no Congresso para estruturar o ajuste fiscal.

A LOA estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a arrecadação e deve respeitar a meta de déficit primário de 139 bilhões de reais estabelecida para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2017.

Para conseguir atingi-la, o governo já havia indicado a necessidade de realizar um esforço fiscal adicional de 55,4 bilhões de reais, e que impostos poderiam ser elevados, se necessário.

"É razoável que se espere recuperação da arrecadação em momentos de alta da economia", afirmou o secretário a jornalistas.

Nas contas do economista Fábio Klein, da Tendências Consultoria, o aumento da taxa de crescimento da economia no próximo ano deve gerar uma arrecadação extra de cerca de 6 bilhões de reais, insuficiente para evitar um aumento da carga tributária.

"Esse crescimento de 1,6 por cento do PIB em 2017 não impede a necessidade de aumentar a carga tributária de alguma forma", avaliou.

O especialista em Finanças Públicas Raul Velloso também ponderou que outras medidas deverão ser adotadas para garantir o cumprimento da meta. "Isso aí vai ajudar um pouco (nas receitas), mas não é o que vai fazer muita diferença", disse.

Segundo uma fonte palaciana, o governo considera aumentar impostos regulatórios, como a Cide sobre combustíveis e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de determinados produtos, para reforçar o caixa. A alternativa segue na mesa, ainda que não seja imediatamente apontada no projeto de lei orçamentária, completou a fonte.

Bastante questionado sobre se o aumento da expectativa para expansão do Produto Interno Bruto evitaria aumentos de tributos, Carlos Hamilton repetiu que o governo só responderá quando a LOA por divulgada, cuja data coincide com o julgamento final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

O secretário destacou que atividade econômica neste segundo semestre vai ter desempenho "muito melhor" do que o observado no primeiro e que os cálculos apontam que, no cenário base, haverá alta do PIB no quarto trimestre sobre os três meses imediatamente anteriores.

A expectativa do Ministério da Fazenda para o crescimento do PIB em 2017 está bem acima da projeção de instituições financeiras de avanço de 1,1 por cento, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, que ouve uma centena de economistas todas as semanas.

O Ministério da Fazenda manteve sua projeção para a inflação medida pelo IPCA a 4,8 por cento em 2017 e a 7,2 por cento neste ano. Para 2016, melhorou ligeiramente a expectativa de contração do PIB a 3 por cento, contra 3,1 por cento antes.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.