(Reuters) - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, conforme decisão do Conselho Federal da entidade na sexta-feira, informou a mídia.
O parecer, assinado pelo advogado Erick Venâncio, acusa Dilma não só de ter autorizado as chamadas "pedaladas fiscais", mas também a renúncia fiscal concedida à Fifa para a Copa do Mundo de 2014 e uma suposta interferência na operação Lava Jato, conforme delação do senador Delcídio do Amaral (MS), além da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil.
O ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União participou da reunião para defender a presidente.
A diretoria da OAB vai avaliar, segundo o jornal Folha de S.Paulo, se a entidade apresenta um novo pedido de impeachment ao Congresso, apoia o que está em análise na Câmara, ou as duas opções.