Levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado na 3ª feira (24.out.2023) mostrou que 53% da população brasileira diz acreditar que a economia vai melhorar nos próximos 6 meses, embora 74% avaliem que o momento econômico atual seja regular, ruim ou péssimo. Os dados são da pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira – Economia e População”.
Contra mais da metade dos entrevistados que acreditam na melhoria da situação econômica, há 21% que acreditam que nada deve mudar em 6 meses e 22% que creem em piora no mesmo período. Realizada pelo IPRI (Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem), a pesquisa ouviu 2.004 pessoas em todas as unidades da Federação de 14 a 19 de setembro. Eis a íntegra do estudo (PDF – 2,3 MB).
Em relação ao momento atual, 24% da população considera boa a situação da economia, 36% consideram regular e 38% afirmam que a situação está ruim ou péssima.
A percepção varia conforme a região do país. A melhor avaliação está no Nordeste, onde 32% dizem que o desempenho atual da economia está ótimo ou bom. O percentual cai para 23% no Norte e no Centro-Oeste, para 20% no Sudeste e para 18% no Sul. Em contrapartida, o Norte e Centro-Oeste lideram a avaliação ruim ou péssima, com 44%, seguido pelo Sul (43%), pelo Sudeste (39%) e pelo Nordeste (30%).
Apesar da avaliação menos positiva sobre o momento atual da economia, 45% da população brasileira considera ter havido melhorias nos últimos 6 meses. Entre os que consideram a situação da economia atual ruim ou péssima, 17% avaliam que ela está melhor do que no primeiro trimestre.
Parâmetros
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a expectativa acerca dos indicadores econômicos. Ao todo, foram analisados 4 parâmetros: inflação, juros nos financiamentos pessoais, desemprego e pobreza.
Em relação à inflação, 46% da população acreditam que a inflação subirá nos próximos 6 meses, e 29% acreditam que a inflação vai começar a cair. Sobre os juros, 39% da população acreditam em alta nas taxas dos financiamentos pessoais no mesmo período, enquanto 24% avaliam que elas devem cair.
Para o desemprego, a expectativa é que a taxa aumente nos próximos 6 meses para 30% dos entrevistados e que caia para 31%. Em relação à pobreza, 29% dos brasileiros afirmam que a pobreza ao seu redor subirá e outros 29%, o mesmo percentual, acreditam que a pobreza diminuirá.
Com informações da Agência Brasil.