USIM5: Ação da Usiminas opera em baixa após prejuízo bilionário; Itaú BB vê upside
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) arrecadou R$ 60,62 bilhões de janeiro a setembro deste ano com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Esse é o maior valor para o período da série histórica, iniciada em 1995. A Receita Federal divulgou os dados nesta 5ª feira (23.out.2025).
A arrecadação com o tributo subiu 15,43% em termos reais –corrigidos pela inflação– em relação ao mesmo período do ano passado. Em setembro, o valor foi de R$ 8,46 bilhões, com alta real de 33,42% ante o mesmo mês de 2024.
Depois de vai-e-vem de alíquotas do tributo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um acordo com o Congresso para recalibrar o aumento da carga tributária. Apesar de ter voltado atrás em parte das ações, as taxas do IOF ficaram mais onerosas.
O Poder360 já mostrou que a arrecadação com o IOF já tinha registrado recorde em 2024. O crescimento da atividade econômica no ano passado culminou no desempenho. Tudo indica que o valor será ultrapassado em 2025, não só pela expansão da economia, mas também pela maior carga tributária neste ano.
ENTENDA
O governo anunciou o aumento do tributo em 22 de maio, mas recuou em parte do decreto no dia seguinte. Depois de críticas, o Congresso derrubou o decreto presidencial em junho, e o caso foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal).
A Corte impôs derrota aos deputados e senadores ao decidir pela votação dos efeitos do decreto presidencial. Haddad fez um acordo com os congressistas para derrubar parte do aumento das alíquotas. Em compensação, publicou uma MP (Medida Provisória) que aumenta outros tributos que atingem:
- títulos isentos de investimentos;
- casas de apostas;
- fintechs.
Conhecida como MP do IOF, o texto foi rejeitado pelos congressistas. E, agora, a equipe econômica estuda enviar 2 projetos de lei para o Legislativo. Um dos textos aumenta a carga tributária para as fintechs e para as casas de apostas.
