O Sindicato dos Rodoviários tem uma audiência de conciliação com a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal marcada para às 14h desta 2ª feira (6.nov.2023). A reunião será no TRT-10 (Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região).
Os rodoviários da capital federal estão de greve desde o começo do dia. Eles aprovaram a paralisação durante assembleia realizada no domingo (6.nov). Logo em seguida, o TRT-10 determinou a suspensão do ato, sob pena de multa de R$ 10.000 por hora. Ainda assim, Brasília amanheceu sem ônibus.
O Sindicato dos Rodoviários decidiu entrar em greve para pressionar por aumento salarial. O secretário-geral da entidade, José Wilson, listou as reivindicações da categoria:
- renovação do Acordo Coletivo de Trabalho;
- reposição salarial com reajuste de 8%
- reajuste de 8% no tíquete alimentação e na cesta básica; e
- reajuste de 8% no plano de saúde e dentário.
Segundo Wilson, foi oferecida pelas empresas de transporte os seguintes benefícios:
- reajuste de 5,53% nos salários;
- reajuste de 8% no plano de saúde e dentário;
- reajuste de 8% no tíquete alimentação; e
- reajuste de 10% na cesta básica.
Em nota, a Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal afirmou que “considera a greve abusiva, uma vez que houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o Sindicato dos Rodoviários”. O governo declara estar trabalhando para que os ônibus voltem a circular “o mais breve possível”.
O Metrô-DF declarou que, por conta da paralisação dos rodoviários, estará atuando com o máximo de sua capacidade e vai reforçar o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo. Caso necessário, considera estender o horário de pico.
Nas redes sociais, o governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) pediu responsabilidade. “A sociedade espera que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas pelo bem de todos. Milhares de trabalhadores dependem deles para tocar suas vidas”.