A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) realizou nesta 6ª feira (3.nov.2023) uma reunião com representantes do time de futebol Fluminense, do argentino Boca Junior, da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da AFA (Associação Argentina de Futebol) para debater a questão da segurança na final da Copa Libertadores. A taça será disputada a partir das 17h do sábado (4.nov.2023), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
A reunião foi convocada depois de uma briga generalizada, na 5ª feira (2.nov.2023), entre torcedores do Boca Juniors e do Fluminense na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, perto da Fan Zone montada pela Conmebol. A polícia precisou intervir com balas de borracha e spray de pimenta enquanto tricolores e argentinos se agrediam com socos e arremessavam objetos.
No encontro desta 6ª feira (3.nov) a Conmebol informou que “os clubes e as federações concordaram em fazer um apelo conjunto para evitar atos de violência”.
Logo depois da reunião, o Fluminense divulgou uma nota declarando que “repudia qualquer tipo de violência, verbal ou física, de todas as torcidas”. O time carioca também afirmou que “o foco dos torcedores deve ser exclusivamente o futebol e a festa, na arquibancada e nas ruas da cidade, com os tricolores aproveitando esse momento especial da história do clube”.
Já o presidente do Boca Juniors, Jorge Amor Ameal, disse que a partida vai ser realizada com público. “Peço às pessoas que respeitem o rival. Isto não é uma guerra. Isso é uma partida de futebol. Amamos muito o público brasileiro, e queremos que nos amem também”, afirmou em vídeo divulgado pela Conmebol.
Na reunião, os participantes também revisaram a logística de acesso dos torcedores ao estádio, as áreas destinadas a cada clube, os planos e o perímetro ao redor do Maracanã. “Como os 2 clubes têm uma torcida enorme, é essencial tomar precauções extremas para evitar excessos e minimizar ao máximo o contato entre os torcedores”, declarou a Conmebol.