As Forças de Defesa de Israel divulgaram um comunicado neste sábado (14.out.2023) afirmando que estão concluindo os preparativos para uma “operação significativa” por “ar, mar e terra” na Faixa de Gaza. A ação pode ser iniciada a qualquer momento. Eis a íntegra da nota (PDF, em inglês – 577 kB).
No comunicado, Israel disse que suas forças estão preparadas para “expandir a ofensiva” por meio de uma “ampla gama de planos operacionais ofensivos”, que incluem um “ataque conjunto e coordenado por ar, mar e terra”.
As Forças de Defesa de Israel informaram também que estão finalizando a convocação de centenas de milhares de reservistas. Enquanto isso, a direção logística está trabalhando para fornecer às tropas todo o equipamento necessário para a ofensiva terrestre.
“Nos últimos dias, as ferramentas necessárias ao combate foram transferidas para as zonas de montagem, estando as diversas unidades da Direção Tecnológica e Logística trabalhando para completar a qualificação das ferramentas e dotar [os militares] de meios avançados de combate, conforme necessário”, diz o comunicado.
Segundo o jornal The New York Times, o plano israelense inclui a captura da cidade de Gaza, o assassinato de líderes políticos e militares do Hamas e o resgate de reféns sequestrados pelo grupo durante o ataque contra Israel, em 7 de outubro.
Não está claro o que Israel pretende fazer com a cidade de Gaza.
A extensão e o momento em que será realizada a operação poderá ser afetada por questões operacionais, como o clima, a evacuação de civis palestinos do norte de Gaza e as tensões crescentes na fronteira norte de Israel.
Israel tem alertado os palestinos no norte da Faixa de Gaza a deixarem a região antes do ataque. Neste sábado, as forças de defesa do país afirmaram em seu perfil no X (antigo Twitter) que o Hamas estaria impedindo a fuga dos palestinos para o sul com bloqueios nas principais estradas.
Entenda o conflito
Em 7 de outubro, o Hamas atacou Israel e reivindicou a autoria do ataque. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, declarou guerra ao grupo extremista e falou em “destruir“ a organização.O governo de Israel respondeu aos ataques com bombardeios na Faixa de Gaza e promovendo um cerco à região.
O Hamas ameaçou matar reféns em retaliação à resposta militar israelense. Na 2ª feira (9.out), temendo a escalada do conflito, os Estados Unidos e líderes europeus pediram para que outros países não se envolvam na guerra.
O Poder360 selecionou alguns dos principais eventos que marcaram o conflito. Leia abaixo:
