As Forças de Defesa de Israel disseram nesta 4ª feira (1º.nov.2023) ter atingido “mais de 11.000 alvos pertencentes a organizações terroristas na Faixa de Gaza” desde 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque ao sul do país. Segundo os militares, as operações terrestres na região estão se expandindo de forma “significativa”.
Logo depois da investida do Hamas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo e os militares do país passaram a atacar a Faixa de Gaza. Em 15 de outubro, o premiê prometeu “destruir o Hamas” e chamou o grupo de “monstros sanguinários”.
Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, disse na 3ª feira (31.out) que os militares do país estão “atacando em todas as partes da Faixa de Gaza”. Segundo ele, o foco é no norte, mas “sempre que há um alvo” do Hamas em outras partes da região, os militares agem para eliminá-lo.
Conricus afirmou que o Exército está “fortemente armado” e se movendo de forma “lenta e meticulosa” dentro da Faixa de Gaza, “com muita munição e serviço de inteligência” para auxiliar nas ações de combate ao Hamas. O porta-voz disse que os ataques são feitos com “profissionalismo”, uma vez que o “Hamas é o inimigo e não a população civil”.
Nesta 4ª feira (1º.nov), Daniel Hagari, outro porta-voz dos militares, afirmou que o Exército israelense “continua expandindo significativamente as operações terrestres na Faixa de Gaza”.
Segundo ele, combatentes do Hamas estão usando estruturas civis como abrigos. Hagari citou o ataque aéreo contra o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. As forças israelenses afirmaram que a operação matou o comandante do Hamas Ibrahim Biari e outros 50 integrantes do grupo extremista.
O porta-voz disse ter atingido um edifício usado pelos integrantes do Hamas para disparar contra militares israelenses. “Esse edifício, como muitos locais que os terroristas do Hamas usam como abrigo, é uma estrutura civil, localizada nas proximidades de uma escola, centro médico e escritórios governamentais”, declarou.
“Cada célula terrorista que chegar à área ou tentar infiltrar-se em Israel ou disparar contra o nosso território será detida e eliminada”, continuou, acrescentando que, até o momento, 326 soldados israelenses morreram por causa dos confrontos.
Segundo a Al Jazeera, o conflito já deixou 10.053 mortos – 8.648 palestinos e pelo menos 1.405 israelenses.