Por Sruthi Shankar e Ambar Warrick
(Reuters) - As ações europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, com papéis do setor de saúde amparadas por negociações de fusão e aquisição, enquanto as ações do banco Credit Suisse (SIX:CSGN) cederam depois de seu presidente se demitir após uma investigação interna sobre sua conduta pessoal.
O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,70%, a 484,51 pontos. As ações de saúde forneceram o maior suporte ao índice, depois de perder mais de 2% na semana passado.
GlaxoSmithKline teve um salto de 4,1%, depois da confirmação no fim de semana de que a farmacêutica britânica havia rejeitado uma oferta de 50 bilhões de libras da Unilever (LON:ULVR) para seus negócios de saúde ao consumidor.
As ações da Unilever caíram 7,0%, para mínimas desde março de 2020, após a empresa sinalizar nesta segunda-feira que prosseguiria com o acordo, que disse representar um "forte ajuste estratégico".
"A reação negativa do preço das ações provavelmente reflete temores de investidores de que a Unilever volte com uma oferta mais alta e potencialmente pague demais", disse Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.
Enquanto isso, as ações do Credit Suisse caíram 2,3%, após o presidente António Horta Osório deixar o cargo na esteira de uma investigação interna, incluindo violações de regras à Covid-19.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,91%, a 7.611,23 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,32%, a 15.933,72 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,82%, a 7.201,64 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,52%, a 27.688,56 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,36%, a 8.838,70 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,04%, a 5.634,78 pontos.