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Alta do petróleo pressionará Petrobras a aumentar combustíveis

Publicado 14.04.2024, 12:53
Atualizado 14.04.2024, 12:53
Alta do petróleo pressionará Petrobras a aumentar combustíveis

A possível disparada das cotações do petróleo por causa do iminente conflito entre Irã e Israel deve ter efeitos domésticos no Brasil. O esperado aumento do valor da commodity ampliará a defasagem dos preços dos combustíveis da Petrobras (BVMF:PETR4), que já está elevada, e pressionará por um reajuste da gasolina e do óleo diesel.

Com as recentes altas nas cotações do barril, que voltou ao patamar dos US$ 90, os preços dos combustíveis da Petrobras têm aumentado a diferença em comparação com os praticados internacionalmente. A gasolina comercializada pela estatal já apresenta defasagem de 19% (R$ 0,66) ante ao PPI (Preço de Paridade de Importação).

No caso do óleo diesel, a diferença nos preços está em 10%, em R$ 0,41 por litro. Os dados são do mais recente relatório da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), divulgado na 6ª feira (12.abr.2024).

A Petrobras ainda não fez nenhum reajuste nos combustíveis em 2024. O aumento gradativo do petróleo, que já subiu 20% neste ano, pressiona um aumento. Caso se confirme uma disparada do barril por causa dos ataques do Irã a Israel lançados neste sábado (13.abr), um repasse aos preços internos de ao menos parte disso será inevitável.

A visão do mercado é que a petroleira vinha tentando segurar os repasses em 2024, mesmo com a defasagem, diante da função delicada de Jean Paul Prates na presidência. Desgastado no cargo e sendo fritado por integrantes do governo, ele esteve perto de ser demitido na semana passada. Agora, aparentemente, os ânimos serenaram.

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Um reajuste, porém, pode colocar Prates numa situação ainda mais delicada. Pensando no lado político, é improvável uma decisão deste tipo agora. No aspecto econômico, olhando o caixa da estatal, é necessário fazer uma recomposição nos valores para evitar perdas.

Embora a Petrobras tenha abandonado o PPI como política de precificação, passando a dar mais peso aos custos internos, a cotação do petróleo e o câmbio ainda têm influência sobre os preços. Isso porque 25% do diesel consumido no Brasil é importado, assim como 15% da gasolina. Essa compra no exterior é feita pelo preço do PPI.

O último reajuste nos combustíveis da Petrobras foi há mais de 3 meses, em dezembro de 2023, quando reduziu o preço do diesel em R$ 0,30 por litro para as distribuidoras e o valor passou para R$ 3,48. No caso da gasolina, a última mudança foi em 21 de outubro, quando houve redução de R$ 0,12 por litro.

No final de 2023, os preços da Petrobras estavam abaixo das cotações internacionais em função das quedas no preço do barril de petróleo. O cenário começou a mudar em meados de dezembro e se intensificou em 2024. O barril do tipo brent começou o ano de 2024 na casa de US$ 75. Agora, está em US$ 90 em função dos riscos geopolíticos.

O PPI foi adotado como política de preços da Petrobras na gestão Michel Temer (MDB) e vigorou durante todo o governo Jair Bolsonaro (PL). A metodologia trazia flutuações constantes aos preços internos, repassando as variações do dólar e do petróleo.

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Quando foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou um “abrasileiramento” da política de preços como forma de reduzir os valores. Prates cumpriu a demanda. Com o novo método, quando o barril de petróleo tem altas expressivas, a Petrobras não repassa os aumentos imediatamente, provocando as defasagens.

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Últimos comentários

LULA ta governando para os brasileiros por isso a gasolina não ta 10 reais
Se continuar assim vai faltar combustível nos postos.
ahahaahaha
dae vcs tem um orgasmo múltiplo né
faz o L consumidor pt voltou velhos costumes tbm, e só ver a balança comercial de março veremos que foi deficitária veremos influência no dolar
Está deixando o preço artificialmente baixo daqui a pouco todos irão pagar o preço
Viva o amor 🤡
Uê... Voçê não entendeu. O governo está tentando, mediante intervenção dentro da Petrobras a não subir o preço para o mercado interno e a não seguir a paridade internacional e mesmo assim está culpando o atual cenário?!
A questão é o percentual de reajuste e frequência. No caso da gasolina tem o etanol como alternativa e no diesel não. Muita calma nessa hora...
etanol subiu 0,21 centavos na última semana. Vamos ficar numa sinuca de bico.
Sim. E Isso é um pequeno diferencial.
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