A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (SA:PETR4) (Anapetro) ingressou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com representação em relação à Petrobras e sua participação na 17ª Rodada de Licitações da ANP, marcada para 7 de outubro. Em nota, a associação diz que está preocupada com a insegurança jurídica e a possibilidade de indeferimento de licenças de exploração nas áreas das Bacias de Pelotas e Potiguar ofertadas na rodada e questiona o impacto sobre os resultados da Petrobras caso a empresa arremate essas áreas.
"Particularmente nas áreas de Pelotas e da Bacia Potiguar ofertadas na rodada, a atividade exploratória de hidrocarbonetos pode ocasionar impactos ambientais nocivos irreversíveis a ecossistemas sensíveis. Por isso, a eventual compra e consequente exploração geram insegurança para acionistas da Petrobras, já que podem ocasionar sérios prejuízos financeiros à empresa em caso de efetivo dano ambiental", diz a Anapetro.
A associação explica que os estudos detalhados acerca das implicações relacionadas à atividade exploratória somente serão realizados após o leilão.
"Ou seja, este fato também pode ser fonte de prejuízos à Petrobras, caso seja vencedora para operar em algum destes blocos", diz o presidente da Anapetro, Mário Dal Zot.