Investing.com – O mercado reagiu mal ao balanço da CSN (BVMF:CSNA3), com ações em baixa na tarde desta quinta-feira, 03. Entre os pontos de alerta elencados pelos analistas, estão os dados fracos com custos mais altos e a pressão no indicador de alavancagem.
Às 15h15 (de Brasília), os papéis recuavam 1,58%, a R$13,09.
Na visão do banco Itaú BBA, os resultados de mineração foram sequencialmente mais fracos, pois “os preços mais fracos do minério de ferro mais do que compensaram os volumes mais fortes e os custos mais baixos”, citam os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares.
Na divisão de aço, da mesma forma, com custos mais elevados prejudicando os dados, mesmo com maiores volumes e preços estáveis no mercado doméstico.
Os analistas do Itaú BBA ainda apontam a alta da alavancagem, que saiu de 2,45x para 2,8x, permanecendo acima da meta de alavancagem financeira de 1,75x-1,95x para este ano. Assim, o banco possui classificação underperform, com preço-alvo de R$11.
O Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) concordou que os resultados vieram fracos, prejudicados pelos preços mais baixos do minério de ferro e piores indicadores na divisão de aço, com custos mais altos. Além disso, o BofA também evidenciou a elevação na alavancagem da companhia.
“Esperamos pressão contínua para o minério de ferro no segundo semestre e também vemos uma alavancagem crescente à frente para a CSN atingindo um pico de 3-3,5x em 2024-25”, acreditam Caio Ribeiro, Leonardo Neratika e Guilherme Rosito.
O BofA também mantém classificação underperform para os papéis, com preço-alvo de R$11.