XANGAI (Reuters) - A China planeja combater a venda produtos falsos na Internet com o recurso de computação em nuvem, big data e regras mais rígidas sobre a identificação de usuários, em sua mais recente medida para impedir a falsificação.
A China tem tentado controlar sua indústria da falsificação, que tem copiado de iPhones da Apple a bolsas da Louis Vitton, desde que ingressou na Organização Mundial do Comércio em 2001, sendo obrigada a aderir a padrões internacionais relacionados a direitos de propriedade intelectual.
O país planeja erradicar as violações aos direitos de propriedade na internet dentro de três anos, disse o gabinete executivo da China numa publicação em seu site oficial, neste sábado.
A China vai promover o uso de um "sistema em tempo real" na internet e de etiquetas eletrônicas para tornar mais fácil o rastreamento de produtos e a identificação de contraventores, disse o comunicado.
A fiscalização entre as regiões do país também vai ser melhorada, afirmou a China, com foco no compartilhamento de informações entre Pequim, Tianjim e a região do Delta do Rio Yangtze, além de outras regiões.
Mais de 40 por cento dos produtos vendidos online na China no ano passado eram falsificados ou de má qualidade, noticiou a agência estatal Xinhua nesta semana.
(Reportagem de Engen Tham)