Investing.com - O dólar continuou avançando frente a outras moedas importantes nesta quarta-feira, com os investidores aguardando a tão esperada entrevista coletiva do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, mais tarde.
O par EUR/USD recuou 0,82%, operando a 1,0468.
A entrevista coletiva de hoje será a primeira desde que Donald Trump venceu as eleições em novembro. Os participantes do mercado estão de olho em qualquer informação que o presidente eleito possa dar sobre o futuro de suas políticas econômicas.
Enquanto isso, o dólar continuou sustentado pelas expectativas de maior aumento das taxas de juros neste ano.
O Federal Reserve aumentou as taxas de juros em dezembro e indicou que espera mais três aumentos para 2017.
O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, nesta segunda, pediu que o banco central americano aumente o ritmo das taxas de juros, alertando que a inflação pode ultrapassar a meta, caso contrário.
No resto do mundo, o par GBP/USD caiu 0,95%, para 1,2060.
No início desta quarta, o Office for National Statistics do Reino Unido (órgão similar ao IBGE no Brasil) afirmou que a produção fabril cresceu 1,3% em novembro, superando as expectativas de crescimento de 0,5% e recuperando-se de uma queda de 1% no mês anterior.
Em termos anuais, a produção fabril avançou a uma taxa de 1,2% em novembro, um número melhor do que as estimativas de ganho de 0,4%.
O relatório também mostrou que a produção industrial cresceu 2,1% em novembro, comparado com previsões de aumento de 0,8% e recuperando-se de uma queda de 1,1% no mês anterior.
O par USD/JPY avançou 0,82%, sendo negociado a 116,73, enquanto que o par USD/CHF registrou alta de 0,65%, marcando 1,0235.
Os dólares australiano e neozelandês apresentaram resultados mais fracos, com o par AUD/USD registrando queda de 0,08%, a 0,7362, e o par NZD/USD retraindo 0,26%, a 0,69735.
Já o par USD/CAD apresentou alta de 0,33%, operando a 1,3269.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada das seis principais moedas do mundo, registrou alta de 0,79%, a 102,81, ainda muito próximo da máxima de 14 anos de 103,82, registrada na semana passada.