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Forex - Panorama e previsão semanal: 17 a 21 de setembro

Publicado 16.09.2012, 05:40
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Investing.com – O dólar norte-americano ficou sob forte pressão de venda em relação à maioria das principais moedas rivais na sexta-feira, uma vez que a procura pelo porto seguro representado pela moeda dos EUA diminuiu após a decisão do Federal Reserve (Fed), um dia antes, de lançar uma terceira rodada de flexibilização quantitativa em um esforço para estimular o crescimento econômico dos EUA.

O apetite pelo risco foi impulsionado pelo anúncio do Fed de que o banco comprará US$ 40 bilhões em títulos lastreados em hipotecas mensalmente até o mercado de trabalho melhorar.

O Comitê Federal de Mercado Aberto também informou que provavelmente manterá a taxa federal de fundos perto de zero até pelo menos meados de 2015. A orientação prévia sobre o primeiro aumento da taxa foi para 2014.

A decisão do Fed de realizar uma terceira rodada de flexibilização quantitativa aconteceu uma semana após o Banco Central Europeu (BCE) ter revelado o seu próprio programa de compra de título, nomeado de Transações Monetárias Definitivas, e um dia após o Tribunal Constitucional da Alemanha ter permitido que o fundo permanente de resgate da zona do euro avance.

Na sexta-feira, porém, o euro ficou acima do nível de US$ 1,31 pela primeira vez desde o início de maio, a Espanha permaneceu como o centro das preocupações uma vez que precisará de um resgate financeiro.

O ministro espanhol das Finanças, Luis de Guindos, disse na sexta-feira que o seu país ainda precisa de tempo para ver como o apoio do BCE funcionará antes de o governo pedir qualquer coisa além do atual resgate bancário.

Separadamente, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, negou as notícias em um jornal holandês que o FMI e o BCE estavam em discussões sobre uma potencial ajuda para a Espanha.

Em outros lugares, o dólar norte-americano caiu para uma baixa de sete meses em relação ao iene, antes de recuperar a força após o ministro japonês das Finanças, Jun Azumi, ter dito que o Japão pode estar pronto para tomar medidas visando enfraquecer o iene.

Enquanto isso, os dólares australiano, neozelandês e canadense, que são sensíveis ao risco, se recuperaram para altas de vários meses em relação ao seu primo norte-americano após o anúncio de flexibilização do Fed.

Nos dados divulgados na sexta-feira, o índice de preços ao consumidor dos EUA aumentou 0,6% em agosto, uma vez que os preços da gasolina apresentaram maior alta em mais de três anos. Excluindo custos voláteis de alimentos e energia, o chamado índice de preços brutos subiu 0,1%.

Dados separados mostraram que as vendas no varejo norte-americano subiram para um ajuste sazonal de 0,9% no mês de agosto, uma vez que os gastos apresentaram alta acentuada em automóveis e gasolina. Excluindo os automóveis, as vendas no varejo subiram 0,8%.

Também na sexta-feira, o índice de sentimento do consumidor feito pela Universidade de Michigan atingiu em 79,2 em setembro, dos 74,3 de agosto. Os analistas esperavam uma leitura de 74,0.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,52%, para 78,98, a maior baixa desde 30 de abril. Na semana, o índice caiu 1,8%.

Na próxima semana, os investidores continuarão se concentrando na saúde fiscal da Espanha, em meio a especulações sobre o quão perto o país endividado está de solicitar um resgate completo à zona do euro.

A Espanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos, que será um teste importante do apetite dos investidores pela dívida do país.

Os participantes do mercado também estarão observando uma decisão política do Banco do Japão, bem como o lançamento da ata da reunião de política monetária mais recente do Banco de Inglaterra.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 17 de setembro

A Austrália deve publicar dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos, um indicador importante da confiança do consumidor.

Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a inflação de preços das casas, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário.

Em outros lugares, a zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as transações correntes do país, que estão intimamente ligadas à demanda da moeda.

No final do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as compras de títulos estrangeiros, ao passo que os EUA devem publicar um índice da atividade manufatureira no estado de Nova York.

Terça-feira, 18 de setembro

O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária de agosto, que contém insights importantes das condições econômicas atuais do ponto de vista do banco.

A Suíça deve divulgar um relatório do governo contendo as previsões econômicas trimestrais para os principais indicadores econômicos, como, por exemplo, emprego e inflação.

O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

Na zona euro, o Centro ZEW de Pesquisas Econômicas deve divulgar um altamente aguardado relatório sobre o sentimento econômico alemão, bem como um relatório separado sobre o sentimento em todo o bloco.

Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, bem como um relatório sobre o saldo do investimento nacional e estrangeiro em títulos de longo prazo.

Quarta-feira, 19 de setembro

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes, ao passo que a Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, que visa prever o rumo futuro da economia.

O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

No Reino Unido, o Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária de agosto, que contém insights importantes das condições econômicas atuais pelo ponto de vista do banco.

Além disso, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e vários membros do comitê de política monetária do banco devem se pronunciar sobre a inflação e as perspectivas econômicas perante o Comitê do Tesouro do Parlamento.

Em outros lugares na Europa, o Centro ZEW de Pesquisas Econômicas deve divulgar um relatório sobre o sentimento econômico suíço, um indicador importante da saúde econômica do país.

No fim do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas, um indicador importante da saúde econômica do país. O país também deve publicar dados do governo sobre os estoques de petróleo bruto, bem como um relatório sobre as vendas de casas já construídas.

Quinta-feira, 20 de setembro

A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.

A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiros e de serviços, ao passo que França e Alemanha devem produzir relatórios individuais, que serão acompanhados de perto pelos participantes do mercado.

Enquanto isso, a Espanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos, que será um teste importante do apetite dos investidores pela dívida do país.

No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar em uma conferência em Frankfurt. Seus comentários serão atentamente observados pelos participantes do mercado.

O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país, bem como dados sobre as previsões de encomendas industriais.

Ainda na Europa, a Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.

Os EUA devem divulgar seu relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como um índice da atividade manufatureira na Filadélfia, indicadores importantes da saúde da economia.

Sexta-feira, 21 de setembro

A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, ao passo que a Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre os gastos com cartão de crédito e o número de visitantes ao país.

Na Europa, o Banco Nacional Suíço deve publicar seu boletim trimestral, que enfoca as condições econômicas do ponto de vista do banco.

O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre o endividamento do setor público, um indicador importante da saúde fiscal.

O Canadá deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e as vendas por atacado, indicadores importantes da saúde econômica do país

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