Pequim, 1 jul (EFE).- A China reduziu setores e atividades econômicas sujeitos a restrições para investidores e empresas estrangeiras nas suas Zonas de Livre-Comércio de 95 para 45 atividades fechadas, segundo anunciou a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (CNRD) e o Ministério de Comércio.
A nova "lista negativa", na qual se estipula que atividades sejam proibidas ou têm limites para companhias de outros países, será aplicada a todas as Zonas de Livre-Comércio do país e entrará em vigor no próximo dia 30 de julho.
Na quinta-feira passada as autoridades anunciaram uma atualização das atividades restritas ao investimento estrangeiro no país em nível geral, passando as práticas limitadas de 63 para 48.
Esse documento detalhava a abertura já anunciada em setores como bancos, indústria pesada, automóvel e agricultura, mas também adiantava algumas novidades, como a redução ou eliminação de limites à propriedade de empresas na construção aeronáutica e naval, ou redes elétricas.
A China estabeleceu as suas primeiras Zonas de Livre-Comércio em 2013, no polo financeiro de Xangai, para experimentar novas vias de gestão de investimento do exterior, comércio, e transformação das funções governamentais para alinhar a economia do país com as práticas internacionais.
No total o país asiático conta com 11 zonas deste tipo e tem uma em construção na ilha de Hainan, no Mar do Sul da China.