Por Gabriel Codas
Investing.com - Na parte da manhã desta sexta-feira, as ações da companhia aérea Azul (SA:AZUL4) operam com perdas, maiores que a baixa do Ibovespa no momento da escrita. Os papéis da aérea chegaram a abrir em alta, sob o otimismo inicial do mercado nos primeiros negócios.
A companhia informou na véspera que teve nova evolução operacional em agosto, à medida que tenta se recuperar dos efeitos devastadores da pandemia do coronavírus. O tráfego total de passageiros consolidado de julho para agosto subiu 26,4%, porém isso ainda representa queda de 68,7% contra um ano antes.
Após subir mais de 1%, os papéis caíam 2,30% a R$ 25,50 por volta das 11h03, oscilando entre a mínima de R$ 25,36 e máxima de R$ 27,07, com R$ 124,56 de volume negociado. O Ibovespa recuava 1,01% a 97.838 pontos.
Já a oferta de voos da Azul em agosto subiu 33,3% na base sequencial, mas ainda foi 65,6% ano a ano.
A taxa de ocupação das aeronaves no mês passado foi de 75,5% no mês passado, 4,1 pontos percentuais menor do que em julho e queda de 7,5 pontos em relação a agosto de 2019.
Em Fato Relevante, a Azul informou que espera operar 505 decolagens diárias nos dias de maior demanda, para 89 destinos. Segundo a companhia, a capacidade total no próximo mês vai representar cerca de 55% da oferta de outubro de 2019, e a capacidade doméstica chegará a 60%.
"Com base nos dados de demanda mais recentes, que também incluem uma melhora significativa na nossa tarifa média e receita, estamos confiantes que estamos no caminho certo para alcançar nossa projeção de capacidade para o final do ano", diz Abhi Shah, vice-presidente de receitas da Azul.
Gol (SA:GOLL4)
Ontem, a Gol informou que encerrou agosto com aproximadamente R$ 2,1 bilhões em liquidez total, de acordo com dados preliminares e não auditado, valor que representa queda de 17% em relação a julho.
No mês passado, a empresa cumpriu suas obrigações quanto ao 'Term Loan B', sua principal dívida de curto prazo, no valor de 300 milhões de dólares. Após essa amortização, o prazo médio da dívida de longo prazo da companhia, excluindo arrendamento de aeronaves e notas perpétuas, é de quase 4 anos.
"Não temos vencimentos significativos de dívida até 2024", afirmou o diretor vice-presidente Financeiro da Gol, Richard Lark, no fato relevante à comissão de Valores Mobiliários (CVM).