A B3 (SA:B3SA3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,24 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 7,2% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado e 0,9% acima do quarto trimestre. O lucro inclui impactos fiscais não recorrentes, despesas extraordinárias de M&A de R$ 18,5 milhões e amortização de intangível relacionado à incorporação da Cetip de R$ 127 milhões.
O lucro líquido atribuído a acionistas de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre teve queda de 12,3% frente ao mesmo intervalo do ano passado e 0,9% acima do quarto trimestre.
As receitas totais somavam R$ 2,5 bilhões, recuo de 4,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado e praticamente em linha aos R$ 2,43 bilhões do quarto trimestre de 2021. Segundo a bolsa, as receitas foram impactadas pelo menores volumes no segmento listado, que ainda não contemplava as totalmente as mudanças na política de preços, implementadas em fevereiro do ano passado.
As despesas da B3 somaram R$ 856,4 milhões no primeiro trimestre, representando uma alta de 29,5% em 12 meses e de 5,7% no trimestre.
A B3 encerrou março com ativos totais de R$50,7 bilhões, queda de 3,4% frente a dezembro. As disponibilidades e aplicações financeiras (circulante e não-circulante) totalizaram R$ 21,2 bilhões. De acordo com a bolsa, a posição de caixa inclui R$ 302,6 milhões em juros sobre o capital próprio e R$783,3 milhões em dividendos referentes ao quarto trimestre, ambos pagos em abril.
No fechamento do trimestre, a B3 possuía endividamento bruto de R$13,5 bilhões (77% de longo prazo e 23% de curto prazo), correspondente a 1,9x o EBITDA recorrente dos últimos 12 meses.
Já o patrimônio líquido no final de março estava em R$ 21,8 bilhões, composto, principalmente, pelo capital social de R$12,5 bilhões e pela reserva de capital de R$7,9 bilhões.