Brasília, 2 ago (EFE).- O Banco Central ordenou nesta sexta-feira a liquidação do Banco Rural, pequena instituição com sede em Belo Horizonte e que esteve diretamente envolvida no escândalo do mensalão.
A liquidação afeta o Banco Rural e suas quatro subsidiárias: o Banco Rural de Investimentos, o Banco Rural Mais, o Banco Simples e a Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, segundo um comunicado.
O Banco Central justificou a medida pela "comprometida situação econômico-financeira" do banco e pela "falta de um plano viável" para sua recuperação.
O grupo Rural era detentor de 0,07% dos ativos e de 0,13% dos depósitos do sistema financeiro brasileiro, segundo dados do último mês de março citados pelo Banco Central.
Três ex-diretores do Banco Rural foram condenados recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por seu envolvimento no escândalo do mensalão, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os condenados, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Kátia Rabello, foram considerados culpados dos crimes de gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Segundo demonstraram as investigações, o Banco Rural lavou boa parte do dinheiro desviado pela rede de corrupção supostamente tecida pelo PT por meio de diversas operações fraudulentas. EFE
A liquidação afeta o Banco Rural e suas quatro subsidiárias: o Banco Rural de Investimentos, o Banco Rural Mais, o Banco Simples e a Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, segundo um comunicado.
O Banco Central justificou a medida pela "comprometida situação econômico-financeira" do banco e pela "falta de um plano viável" para sua recuperação.
O grupo Rural era detentor de 0,07% dos ativos e de 0,13% dos depósitos do sistema financeiro brasileiro, segundo dados do último mês de março citados pelo Banco Central.
Três ex-diretores do Banco Rural foram condenados recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por seu envolvimento no escândalo do mensalão, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os condenados, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Kátia Rabello, foram considerados culpados dos crimes de gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Segundo demonstraram as investigações, o Banco Rural lavou boa parte do dinheiro desviado pela rede de corrupção supostamente tecida pelo PT por meio de diversas operações fraudulentas. EFE