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BlackRock vê América Latina se destacando com perspectiva de queda de juros

Publicado 28.06.2023, 14:51
© Reuters. Logo da BlackRock em Nova York, EUA
17/10/2016 REUTERS/Brendan McDermid/Arquivo
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Por Paula Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A BlackRock (NYSE:BLK) prefere ações de mercados emergentes, inclusive na América Latina, em detrimento de pares em mercados desenvolvidos, enxergando políticas mais voltadas para estimular o crescimento do que para restringi-lo, conforme relatório "2023 midyear outlook" divulgado nesta quarta-feira.

No documento, a equipe da maior gestora de recursos do mundo lembra que os bancos centrais dos mercados emergentes aumentaram as taxas de juros mais cedo do que os pares dos países desenvolvidos. "Vemos mais espaço agora para flexibilização da política monetária à medida que a inflação cai."

No caso do Brasil, o estrategista-chefe de investimentos para a América Latina, Axel Christensen, ressaltou que a autoridade monetária já deu a entender que a poderia começar a cortar a Selic em breve, enquanto BCs nos países desenvolvidos estão "se segurando" dada a persistência da inflação.

"Os países emergentes, especialmente aqueles mais expostos aos problemas do crescimento econômico global, não ficarão imunes à dor causada pelo aperto monetário nos desenvolvidos. No entanto, acreditamos que um quadro político mais positivo na América Latina torna a região atraente para buscar novas oportunidades."

Além da renda variável, a BlackRock avalia que o potencial para uma política mais frouxa também apoia posições "overweight" em dívida em moeda local dos mercados emergentes. "Na América Latina, gostamos especialmente de títulos do Brasil e do México", escreve Christensen no relatório.

A gestora também citou que a transição para um sistema de baixo carbono apresenta uma oportunidade única em uma geração para a América Latina, especialmente para países que possuem grandes reservas de recursos essenciais, como cobre e lítio.

A BlackRock destaca que a região também se beneficia de uma população mais jovem em relação a mercados desenvolvidos, onde o envelhecimento da população representa riscos para o crescimento e a produtividade.

© Reuters. Logo da BlackRock em Nova York, EUA
17/10/2016 REUTERS/Brendan McDermid/Arquivo

"Mas os mercados financeiros da América Latina também permanecem subdesenvolvidos em comparação com os mercados desenvolvidos, onde os sistemas financeiros estão evoluindo rapidamente. Isso limita a capacidade de contrair empréstimos, criar negócios e construir riqueza", ponderou.

A gestora ainda considera que a fragmentação geopolítica, que está impulsionando a religação das cadeias de suprimentos, é outra megaforça poderosa atuando na América Latina.

"Por um lado, os esforços dos EUA para restabelecer as operações e a produção mais perto de casa podem ser benéficos para o México, um importante parceiro comercial que compartilha uma fronteira", afirmou, acrescentando que países da região também estão estreitando seus laços com a Ásia.

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