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Bovespa fecha em alta de 2% com alívio no exterior e fusões e aquisições no radar

Publicado 29.06.2016, 17:41
© Reuters.  Bovespa fecha em alta de 2% com alívio no exterior e fusões e aquisições no radar
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Por Priscila Jordão

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta de 2 por cento nesta quarta-feira, em outro dia de alívio no exterior e de alta do petróleo, enquanto no plano doméstico investidores viram com bons olhos notícias sobre fusões e aquisições.

O Ibovespa subiu 1,99 por cento, a 51.001 pontos. O giro financeiro totalizou 7,6 bilhões de reais.

Os mercados europeus deram continuidade à recuperação vista na véspera após o choque inicial com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia. A recuperação também refletiu expectativa de medidas de estímulo de bancos centrais. Nos Estados Unidos, o S&P 500 avançou 1,7 por cento, com investidores buscando barganhas entre ações abatidas.

No setor corporativo doméstico, o mercado reagiu à melhora da oferta da Ser Educacional (SA:SEER3) pela Estácio (SA:ESTC3) e, separadamente, anúncio de aquisição da Allis Educacional pela Anima Educação.

Segundo a Guide Investimentos, o noticiário de fusões e aquisições indica possível melhora da confiança dos investidores, o que é positivo para a renda variável. A casa também disse que a posição do Brasil, relativa a outros emergentes, tem melhorado recentemente. "Espera-se cada vez mais que um maior fluxo de recursos possa entrar no país caso a situação política se torne mais estável".

DESTAQUES

--ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES teve valorização de 5,44 por cento, após a SER EDUCACIONAL, cuja ação subiu 2,36 por cento, apresentar proposta melhorada para fusão com a rival, em que prevê pagar 1 bilhão de reais em dividendos extraordinários, ante proposta anterior de distribuição de 590 milhões de reais. Segundo uma fonte a par das negociações, a Kroton (SA:KROT3) não vai mudar a relação de troca proposta em sua oferta de aquisição, mesmo após a oferta melhorada da Ser. A ação da Kroton subiu 1,41 por cento.

--JBS avançou 8,15 por cento, maior alta do Ibovespa. A notícia de que a Rússia decidiu estender a proibição de importações de alimentos do Ocidente até o fim de 2017 é positiva por gerar oportunidades para o setor no Brasil, incluindo JBS (SA:JBSS3), segundo o operador Alexandre Soares, da BGC Liquidez. A Rússia baniu alimentos da União Europeia e alguns outros países do Ocidente.

--ANIMA EDUCAÇÃO disparou 14,87 por cento, depois de informar a aquisição da Allis Educacional por 46 milhões de reais. A ação da empresa não integra o Ibovespa. O BTG Pactual (SA:BBTG11) avaliou o negócio como "nem barato e nem caro", acrescentando que ainda vê medidas de consolidação com um dos principais catalisadores de criação de valor no setor. "Embora relativamente pequeno, recebemos bem o negócio da Anima", escreveram analistas do banco em relatório.

--CCR subiu 4,26 por cento, após notícia de que a concessão da rodovia Presidente Dutra, relevante contrato da companhia, será prorrogada em até 17 anos após apelos de prefeitos por melhorias na estrada, conforme o Valor Econômico. Segundo o jornal, a CCR (SA:CCRO3) terá que investir cerca de 3,5 bilhões de reais ante estimativa anterior de 2,8 bilhões de reais. A rival Ecorodovias (SA:ECOR3) foi no embalo e subiu 4,17 por cento.

--HYPERMARCAS caiu 14,26 por cento e deu continuidade ao movimento de baixa da véspera, quando despencou 8,47 por cento, atingindo assim o menor patamar desde o fim de janeiro. A empresa confirmou na véspera que um ex-executivo autorizou pagamentos de milhões de reais para prestação de serviços que não tiveram comprovação de execução. Nesta quarta, o Estado de S. Paulo publicou ainda que o principal acionista do grupo, João Alves de Queiroz Filho, foi citado em quebra de sigilo na Operação Lava Jato.

--PETROBRAS subiu 3,26 por cento nas preferenciais e 2,84 por cento nas ordinárias, acompanhando a alta dos preços do petróleo, após recuo maior que o esperado nos estoques da commodity nos Estados Unidos.

--GOL, fora do Ibovespa, perdeu 7,34 por cento em meio à notícia de que o presidente interino Michel Temer vetará o fim do limite de participação estrangeira em companhias aéreas brasileiras.

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