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Bovespa recua pressionada por noticiário político e fraqueza de commodities

Publicado 23.05.2016, 17:57
© Reuters.  Bovespa recua pressionada por noticiário político e fraqueza de commodities
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta segunda-feira, completando sete pregões sem ganhos, com o noticiário político voltando a pressionar os negócios, em sessão também marcada pela fraqueza das commodities no exterior.

O Ibovespa caiu 0,79 por cento, a 49.330 pontos. Trata-se do menor nível de fechamento desde 7 de abril. Na mínima do dia, o índice caiu 2 por cento, abaixo de 49 mil pontos.

O volume financeiro somou apenas 5,37 bilhões de reais.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou trechos de conversa gravada entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, e apontou que o ministro teria sugerido que uma troca no governo federal resultaria em pacto para frear os avanços da operação Lava Jato.

Jucá negou em entrevista coletiva que tenha sugerido um pacto para deter o avanço da operação no qual também é investigado. Pouco antes do fechamento da bolsa, ele anunciou que vai se licenciar do cargo até que o Ministério Público se manifeste.

O Ibovespa reduziu as perdas durante o ajuste de fechamento após o anúncio de licenciamento de Jucá.

Durante a sessão, o entendimento no mercado foi de que o teor da conversa gravada era desfavorável ao governo do presidente interino Michel Temer, com capacidade de enfraquecer o apoio no Congresso e dificultar a aprovação de medidas essenciais ao país. Agentes avaliaram que a permanência de Jucá era nociva a Temer.

Agora as atenções estão voltadas para a votação no Congresso da nova meta fiscal com déficit primário recorde de 170,5 bilhões de reais, prevista para terça-feira.

A votação é considerada um teste do apoio ao governo por parlamentares. Além disso, a votação é crucial para evitar uma paralisação do governo por contingenciamento de despesas.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em queda de 4,49 por cento, contaminadas pelo ruído no ambiente político e declínio dos preços do petróleo, que ofuscaram notícias sinalizando permanência de Ivan Monteiro à frente da diretoria financeira da empresa e de que o governo pretende realizar encontros com investidores para dar publicidade a um amplo plano de venda de ativos estatais. Também no radar esteve reunião do Conselho de Administração nesta segunda-feira para avaliar a indicação de Pedro Parente para a presidência-executiva e para integrar o colegiado.

- VALE reverteu as perdas e encerrou com as preferenciais em alta de 0,88 por cento e as ordinárias com ganho de 2,19 por cento, amenizando a queda do Ibovespa, tendo como suporte relatório do Bank of America Merrill Lynch reiterando a recomendação de "compra" para as ações da mineradora. A alta dos papéis ocorreu apesar da queda de 5,4 por cento nos preços do minério de ferro no mercado à vista da China.

- SMILES caiu 3,91 por cento, entre as maiores quedas do dia. Operadores não apontaram notícias específicas sobre a empresa nesta sessão, mas citaram a valorização dos papéis no acumulado do ano. Até a última sexta-feira, o ganho do papel chegava a quase 30 por cento. O Itaú (SA:ITUB4) BBA disse que a ação estava testando novamente o suporte em 40 reais.

- KROTON (SA:KROT3) fechou em baixa de 3,61 por cento, após recuar mais de 8 por cento no pior momento, conforme o Ministério da Educação divulgou que está trabalhando para anunciar até o fim de junho o processo de novas inscrições para Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), contestando informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo mais cedo de que o programa não abrirá novas vagas este ano.

- FIBRIA subiu 2,12 por cento, em destaque na ponta positiva do Ibovespa, beneficiada pela valorização do dólar ante o real.

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