Bovespa tem leve alta em sessão de intenso noticiário corporativo e sem surpresas políticas

Publicado 11.05.2017, 18:04
Atualizado 11.05.2017, 18:10
© Reuters.  Bovespa tem leve alta em sessão de intenso noticiário corporativo e sem surpresas políticas

Por Flavia Bohone

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou esta quinta-feira em leve alta, com as ações do Banco do Brasil (SA:BBAS3) e da Eletrobras (SA:ELET3) entre os destaques positivos, em sessão de intenso noticiário corporativo e sem surpresas no cenário político.

O Ibovespa fechou em alta de 0,28 por cento, a 67.537 pontos, após trocar de sinal algumas vezes ao longo do dia e subir 0,53 por cento no melhor momento e perder 0,24 por cento na mínima do pregão. O giro financeiro somou 7,85 bilhões de reais.

O movimento mais contido nesta sessão ocorreu após o Ibovespa subir mais de 1 por cento em cada um dos dois pregões anteriores, acumulando ganhos de 2,78 por cento no período.

Os investidores continuaram atentos ao cenário local, diante da perspectiva mais otimista pelo andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, além de recentes dados mostrando desaceleração da inflação.

Assim, o mercado local se descolou de Wall Street, que fechou em baixa em meio a receios de que os consumidores não estão gastando o suficiente para guiar um crescimento econômico forte.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL ON subiu 3,12 por cento, após reportar que o lucro recorrente quase dobrou no primeiro trimestre, para 2,5 bilhões de reais, com a campanha de corte de custos já refletindo nas despesas administrativas, além de reduzir as provisões para perdas com calotes, mas a retração no crédito contribuiu para um salto no índice de inadimplência.

- ITAÚ UNIBANCO avançou 1,71 por cento, ajudando o tom positivo do Ibovespa, devido ao peso do papel em sua composição. Notícias sobre as negociações para compra de fatia da XP Investimentos continuaram no radar, após coluna do jornal O Estado de S.Paulo informar que o banco havia fechado a compra de 49 por cento da XP. O banco reafirmou que vem mantendo discussões, mas que não há nenhum acordo firmado até o momento.

- ELETROBRAS ON teve alta de 8,52 por cento e ELETROBRAS PNB ganhou 6,35 por cento, na ponta positiva do Ibovespa, diante das expectativas de mudança das regras no setor elétrico.

- RUMO ON teve alta de 2,16 por cento. A operadora de logística registrou prejuízo de 248,6 milhões de reais no primeiro trimestre, aumento de 34 por cento ante igual período do ano passado, enquanto o Ebitda (sigla inglesa para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 10,8 por cento, a 492,7 milhões de reais. Analistas do Credit Suisse avaliaram o resultado da empresa como positivo, destacando o crescimento do Ebitda apesar de volumes estáveis.

- VALE PNA recuou 1,58 por cento e VALE ON perdeu 0,9 por cento em sessão marcada por perdas nos contratos futuros do minério de ferro na China.

- GERDAU PN subiu 1,63 por cento, revertendo as perdas vistas mais cedo, quando chegou a cair 2,65 por cento, após a Comissão de Comércio Internacional dos EUA informar que encontrou indícios de que os produtores norte-americanos estão sendo prejudicados por importações de fio-máquina em aço carbono e em liga de 10 países. A subsidiária da Gerdau (SA:GGBR4) nos EUA, a Gerdau Ameristeel, foi uma das empresas a pedir a investigação.

- CSN (SA:CSNA3) ON teve baixa de 0,79 por cento e USIMINAS (SA:USIM5) PNA cedeu 0,47 por cento. No radar estava a revisão para baixo de analistas do BTG Pactual (SA:BBTG11) para estimativas para o setor de siderurgia, diante de cenário mais desafiador para demanda do que o imaginado anteriormente.

- ULTRAPAR ON perdeu 1,24 por cento, após reportar lucro líquido de 370,3 milhões de reais no primeiro trimestre, 5 por cento abaixo de igual período do ano passado, diante de menores vendas de combustíveis na rede de postos Ipiranga, seu principal braço de negócios.

- MAGAZINE LUIZA ON, que não faz parte do Ibovespa, caiu 5,89 por cento, após a varejista informar que avalia realizar uma oferta pública de ações.

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