Investing.com - O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou nesta segunda-feira a atualização de sua carteira recomendada de ações para dezembro, contando com os papéis da Embraer (SA:EMBR3) como a única novidade para o período, que entra no lugar de Suzano (SA:SUZB3). Em novembro, o rendimento da carteira foi negativo em -0,7%,c contra 2,38% do Ibovespa e 2,2% do IBrX-50.
Sobre a Embraer, a equipe do BTG acredita que os papéis não estejam precificando corretamente todos os benefícios do negócio com a Boeing, que os analistas esperam que seja aprovado pela nova administração. “Na verdade, não acreditamos que o mercado esteja dando qualquer (ou pouco) valor às sinergias que o negócio deve gerar, ou aos segmentos Executivo e de Defesa que permanecerão sob o controle da Embraer”, diz o comunicado enviado pelo banco.
A recomendação dos analistas é por manter a exposição à gigante petrolífera estatal Petrobras (SA:PETR4) e à subsidiária de distribuição de combustíveis BR Distribuidora (SA:BRDT3), ao banco estatal Banco do Brasil (SA:BBAS3), à locadora de carros Localiza (SA:RENT3), além da Renner (SA:LREN3), B3, siderúrgica Gerdau (SA:GGBR4) e operadora ferroviária Rumo (SA:RAIL3). O portfólio é completado pela operadora de Oi (SA:OIBR4), com uma possível visão em encaminhada.
O BTG também destaca que Ibovespa subiu 8,72% (em reais) desde o primeiro turno das eleições presidenciais. Mesmo após a recente, o índice ex-Petro & Vale (SA:VALE3) está sendo negociado abaixo de sua média histórica devido ao forte crescimento dos lucros.
Depois de aumentar os níveis de risco carteira em novembro, o banco mantém as coisas em equilíbrio neste mês. A posição positiva é baseada em nossa visão de que: i) o Ibovespa está relativamente barato (negociando abaixo da média histórica) e sub-possuído (as alocações são baixas para estrangeiros e locais); e ii) a recuperação econômica pode finalmente acelerar em 2019 (crescimento do PIB de 2,8%), impulsionada por privatizações, novas concessões, melhor governança corporativa nas empresas estatais e uma nova administração pró-negócios.
Composição: Petrobras (15%), BB (10%), B3 (10%), BR Distribuidora (10%), Renner (10%), Rumo (10%), Gerdau (10%), Localiza (10%), Embraer (10%) e Oi (5%).