Investing.com - O dólar norte-americano subiu em relação ao dólar canadense nesta segunda-feira, mas os ganhos ficaram limitados uma vez que os números de sexta-feira do indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA continuaram pesando, ao passo que um relatório mais forte que o esperado sobre o emprego apoiou levemente o dólar canadense.
USD/CAD atingiu uma alta de 1,1010, e sua última alta foi de 0,16%, para 1,0997, acima da baixa de cinco semanas de sexta-feira de 1,0955.
Espera-se que o par encontre apoio em 1,0955, e resistência em 1,1025.
O dólar norte-americano caiu em relação ao dólar canadense na sexta-feira após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que a economia do país gerou 192.000 postos de emprego em março, abaixo das expectativas de um crescimento de 200.000.
A taxa de desemprego nos EUA permaneceu inalterada em 6,7%, em comparação com as previsões de uma queda para 6,6%.
Os dados decepcionaram algumas expectativas de uma leitura mais robusta, mas indicaram que o Banco Central dos EUA (Fed) deverá manter o ritmo atual de reduções do seu programa de compra de ativos.
O loonie, como também é conhecido o dólar canadense, permaneceu apoiado após dados oficiais divulgados na sexta-feira terem mostrado que a economia gerou 42.900 postos de emprego no mês passado, bem acima da projeção de uma alta de 21.500. O aumento surgiu após a economia gerar inesperadamente 7.000 postos de trabalho em fevereiro.
A taxa de desemprego do Canadá caiu para 6,9%, a primeira queda do ano, dos 7,0% atingidos em fevereiro.
Em outros lugares, o loonie caiu em relação ao euro, com EUR/CAD subindo 0,34%, para 1,5099.
A moeda única encontrou apoio uma vez que os comentários de autoridades do Banco Central Europeu reduziram as preocupações com as perspectivas de flexibilização quantitativa.
No início do dia, o legislador do BCE, Yves Mersch, disse que, embora o banco central esteja conduzindo planos de compra de ativos de grande escala para aumentar a inflação, isto ainda não é necessário.
Separadamente, presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, disse que a política monetária não pode resolver a crise financeira, e pediu aos líderes políticos da zona do euro que continuem fazendo reformas em suas economias.